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A urgência para diminuir as emissões de carbono promoveram o aparecimento de alternativas sustentáveis, como as baterias recicláveis, energia eólica e solar, duas formas populares de se obter energia limpa evitando o uso de combustíveis fósseis. Porém, até elas têm seus desafios, que podem ser corrigidos por meio da constante busca por métodos complementares.
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Pensando nisso, uma nova pesquisa da Universidade de Radboud, na Holanda, apontou uma falha na energia solar e descobriu um jeito de complementá-la. Os estudiosos explicaram que esse método converte a luz solar em eletricidade, mas que, pela incidência ser mais forte no verão do que no inverno, parte da energia resultante é desperdiçada. Assim, ela não pode ser usada quando realmente for necessária. Para resolver isso, eles apresentaram uma bateria de sal que poderia funcionar como solução.
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O problema da energia solar
Na pesquisa, o grupo explicou que a energia solar é mais eficiente no verão do que no inverno justamente pela incidência de luz solar. A eletricidade obtida nesse período é aproveitada, mas não completamente.
Isso porque, segundo eles, os painéis solares em si também são aquecidos pelo sol e a energia que poderia ser gerada a partir deles acaba desperdiçada. Além disso, atualmente não há uma forma de armazenar o calor das superfícies para ser usado quando necessário.
A solução encontrada pelos pesquisadores foi inusitada: usar sal para desenvolver uma bateria que resolvesse esse problema. No entanto, não se trata do sal comum de cozinha, mas elementos como o cloreto de estrôncio.

Como funciona a bateria de sal
- De acordo com um dos pesquisadores, a bateria de sal contém hidratos de sal, que basicamente são sais com água nos respectivos cristais. O dispositivo recarrega ao aquecer o sal e faz com que a água saia dos cristais, liberando calor;
- Segundo o site Tech Xplore, esse método já era conhecido; o que a pesquisa apresentou de novo foi exatamente qual tipo de sal é aplicável para usos residenciais;
- Para isso, o grupo avaliou centenas de sais em relação à disponibilidade, segurança e compactação. Cerca de uma dúzia deles passou da etapa inicial e foram testados novamente para ver se eram recicláveis, para que a bateria não tenha que ser substituída todos os anos;
- Esses testes usaram um processo de colocar os sais em balanças de água e deixá-lo evaporar. Depois, ao contrário, deixando que o vapor de água fosse reabsorvido por ele.
Resultados da bateria
Ao final, os pesquisadores concluíram que o cloreto de estrôncio era o mais adequado para o processo, já que não é caro, aquece bem e permanece estável sem efeitos colaterais.
Por enquanto, a ideia está em estágios iniciais, mas eles acreditam que essa pode ser uma opção sustentável para aproveitar ao máximo as energias limpas e ainda armazenar calor para o inverno.