O fato de Elon Musk causar polêmica com seus posts nas redes sociais não é novidade. Mas dessa vez, o próprio dono do X, antigo Twitter, admitiu que passou dos limites ao apoiar uma teoria da conspiração antissemita na plataforma. No entanto, xingou os anunciantes que deixaram a empresa após o caso.
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Pedido de desculpas de Elon Musk
- Em entrevista ao New York Times DealBook Summit, Elon Musk pediu desculpas por concordar com um usuário da rede social que responsabilizou os próprios judeus pelo aumento do antissemitismo na internet.
- A postagem aconteceu no dia 15 de novembro e gerou fortes reações.
- Grandes empresas como a Walt Disney, Warner Bros Discovery, IBM e a Comcast, controladora da NBCUniversal decidiram suspender seus anúncios no X.
- Musk afirmou que “entregou uma arma carregada” a pessoas antissemitas e descreveu a própria postagem como a pior que ele já fez.
- As informações são da Reuters.
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Xingamento aos anunciantes
Apesar de reconhecer o erro, o bilionário criticou a decisão das empresas que suspender os anúncios no antigo Twitter. Musk afirmou que as companhias não deveriam pensar que podem chantageá-lo.
Se alguém vai tentar me chantagear com publicidade, me chantagear com dinheiro? Vá se f*. O que me importa é a realidade do bem. E o que eu vejo em todo lugar são pessoas que se preocupam em parecer bem enquanto fazem o mal. F*.
Elon Musk
As declarações foram dadas no mesmo dia em que o líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, alertou que o aumento do antissemitismo desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas chegou a um ponto de crise. Segundo ele, a situação ameaça o futuro de Israel e a segurança dos judeus em todo o mundo.
A postagem de Musk também foi condenada pela Casa Branca. O governo dos EUA classificou o post como “promoção abominável do ódio antissemita e racista”.
Após o caso, o empresário viajou para Israel e se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Musk disse que a viagem havia sido planejada antes de toda a polêmica e não tinha relação com o caso. Durante a reunião com o líder israelense, o bilionário afirmou que é contra o antissemitismo e qualquer coisa que “promova o ódio e o conflito”, além de garantir que o X não promoveria discursos de ódio.