Os países da União Europeia e os legisladores da UE chegaram, na quinta-feira (30), a um acordo sobre novas regras para proteger dispositivos inteligentes conectados à Internet. De acordo com a Reuters, medida visa estabelecer normas de segurança cibernética após crescimento de ataques hackers com exigências de resgate. 

O que você precisa saber: 

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  • Proposta pela Comissão Europeia em setembro do ano passado, a Lei de Resiliência Cibernética se aplica a todos os produtos ligados direta ou indiretamente a outro dispositivo, ou a uma rede; 
  • A lei estabelece medidas de segurança cibernética na concepção, desenvolvimento, produção e venda de produtos de hardware e software; 
  • Dispositivos inteligentes (do inglês Smart Devices) são aparelhos que, conectados a outros dispositivos ou aplicativos via Bluetooth e Wi-Fi, oferecem diferentes funções que facilitam a vida cotidiana do usuário;
  • Isso inclui notebooks, smartphones, aplicativos móveis e até geladeiras tecnológicas; 
  • Empresas também deverão ser mais transparentes na segurança dos produtos para consumidores e utilizadores empresariais; 
  • A comunicação sobre incidentes cibernéticos às autoridades nacionais se torna ainda mais indispensável com as novas diretrizes; 
  • Importadores e distribuidores terão de verificar se os produtos estão consoante as novas regras da UE. 

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Conforme a agência de notícias, isso significa que agora os fabricantes terão que avaliar riscos de cibersegurança dos seus produtos, fornecer declarações de conformidade e tomar medidas adequadas para resolver problemas durante a vida útil do produto — ou por pelo menos cinco anos. 

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Os dispositivos conectados necessitam de um nível básico de segurança cibernética quando vendidos na UE, garantindo que as empresas e os consumidores estejam devidamente protegidos contra ameaças cibernéticas. 

José Luis Escrivá, ministro espanhol da transformação digital, em comunicado. 

A Comissão pontuou que investir para estar em conformidade com a lei é economicamente mais interessante que arriscar as perdas mediante ataques hackers. Segundo o órgão, as regras de cibersegurança podem poupar às empresas até 290 mil milhões de euros (aproximadamente R$ 1,5 bilhão) anualmente.