(Imagem: Chubo - my masterpiece/Shutterstock)
O Spotify anunciou nesta segunda-feira (4) que irá demitir cerca de 1.500 funcionários, ou 17% de sua força de trabalho, para cortar gastos da empresa. Demissão em massa é a terceira realizada pelo streaming de música este ano.
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À Reuters, Ek disse ter consciência de que a redução parece grande, dado ao recente relatório de lucros e desempenho positivos da empresa — com investimento de bilhões de dólares em podcasts e aumento dos preços de assinaturas, o streaming alcançou este ano o lucro esperado e um crescimento exponencial em todas as regiões.
Atualmente, a plataforma tem 601 milhões de usuários, contra 345 milhões no final de 2020.
Pela maioria das métricas, fomos mais produtivos, mas menos eficientes. E precisamos ser ambos. Debatemos fazer reduções menores ao longo de 2024 e 2025. No entanto, considerando a diferença entre o nosso objetivo financeiro e os nossos custos operacionais atuais, decidi que uma ação substancial para redimensionar os nossos custos era a melhor opção para atingir os nossos objetivos. Embora eu esteja convencido de que esta é a ação certa para a nossa empresa, também entendo que será extremamente doloroso para a nossa equipe.
Daniel Ek, CEO do Spotify, em comunicado.
Vale lembrar que, recentemente, a empresa também anunciou um novo modelo de pagamento de royalties e ainda deixou o mercado do Uruguai. O CEO pontuou que para a próxima fase do Spotify “ser enxuto não é apenas uma opção, mas uma necessidade”.
Os funcionários afetados serão comunicados ainda nesta segunda (4). A empresa garantiu que eles receberão cerca de cinco meses de verbas rescisórias, férias e cobertura de saúde para o período de rescisão. A plataforma também oferecerá apoio imigratório a funcionários cujo status de imigração esteja relacionado ao emprego.
Esta post foi modificado pela última vez em 4 de dezembro de 2023 07:34