Uma série de animais já foram encontrados mumificados no Egito, como gatos, crocodilos, aves e leões, mas um dos mais inusitados talvez sejam as rãs e os sapos. No entanto, apesar de estranhos, esses animais possuem um simbolismo para os antigos egípcio ligado à vida pós-morte.
Para quem tem pressa:
- As figuras dos sapos no Antigo Egito era associada à duas divindades, a deusa Heqet, da fertilidade, o deus Ptah, dos artesãos;
- Por causa disso, esses animais eram usados como amuletos vivos para atrair fertilidade;
- No entanto, a descoberta dos sapos mumificados indica que eles também eram usados como amuletos no pós-morte, a fim de atrair renascimento, rejuvenescimento e proteção.
Sapos no Antigo Egito
No Antigo Egito, a figura dos sapos tinha duas divindades associadas. Uma delas é Heqet, uma deusa com cabeça de rã associada à fertilidade. Os egiptólogos acreditam que essa associação está ligada a cheia dos rios e a consequente chegada dos anfíbios. Assim, a produtividade agrícola, que dependia muito dos rios na antiguidade, foi creditada às rãs.
Outra divindade associada a sapos no Antigo Egito, é Ptah. Acredita-se que sua transformação de deus dos artesãos no abridor do mundo inferior, como deus da criação, seja inspirado no ciclo de vida desses animais, conhecido por sua metamorfose.
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Múmia de rãs
Por causa das representações e associações aos deuses, sapos vivos eram usados como amuletos para atrair fertilidade. No entanto, a descoberta de rãs mumificadas indica que eles também eram considerados amuletos na pós-vida.
Os sapos mumificados foram encontrados nas tumbas de Tebas, e os pesquisadores acreditam que elas foram enterradas juntas dos mortos para serem amuletos mágicos, com o intuito de renascimento, rejuvenescimento e proteção.