O ex-chefe de segurança do antigo Twitter, hoje X, está processando Elon Musk e o conselheiro da empresa Steve Davis. Alan Rosa alega que foi demitido injustamente por protestar contra as medidas de corte de custos lideradas pelo dono da rede social.

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Corte de gastos

  • Segundo o processo, os cortes prejudicaram a capacidade do Twitter de cumprir as exigências regulatórias da Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos e da Comissão Europeia.
  • Alan Rosa afirma que Musk contratou Steve Davis como conselheiro e lhe deu ampla autoridade, com a qual ele imediatamente “começou a cortar os produtos e serviços do Twitter que apoiavam e cumpriam o Decreto de Consentimento da FTC”.
  • A empresa havia entrado em um acordo com o governo dos EUA sobre o uso inadequado de informações pessoais dos usuários apenas alguns meses antes.
  • As informações são da The Verge.
Montagem de Elon Musk fazendo malabarismo com ícones do Twitter
(Imagem: TechCrunch/Getty Images)

Acusações contra Elon Musk

O processo observa que os cortes incluíram aplicativos usados para buscar vulnerabilidades de software e programas usados para responder a solicitações de informações policiais. Rosa diz se opôs a ambas as medidas porque isso impediria a empresa de cumprir tanto o Decreto de Consentimento quanto à Lei de Serviços Digitais da UE.

O ex-chefe de segurança também diz que Davis lhe pediu para “cortar o orçamento de segurança física em mais 50% até a meia-noite”. A medida, segundo ele, poderia violar ordens judiciais que determinavam o armazenamento de centenas de dispositivos que estavam sob custódia judicial.

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Ele ainda alega que foi demitido cinco dias depois que se opôs as mudanças. Não houve aviso prévio e a empresa não pagou nenhuma indenização alegando que investigava sua conduta como funcionário.

Antes do caso, Musk já havia demitido trabalhadores em massa. Há diversas denúncias de que a empresa não honrou com seus compromissos legais, como pagamento de rescisão, mesmo após determinação da Justiça.

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A rede social nega as irregularidades e ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias do ex-chefe de segurança.