A chefe de confiança e segurança do Twitter, Ella Irwin, confirmou à Reuters que se demitiu da empresa de mídia social. A executiva assumiu o cargo pouco depois de Elon Musk assumir a plataforma, em novembro, quando o líder anterior, Yoel Roth, também renunciou. 

O que você precisa saber: 

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  • Irwin estava no Twitter desde junho de 2022, mas ascendeu ao cargo de chefe após a saída de Roth; 
  • Roth se demitiu em novembro depois de entrar em conflito com Musk sobre a abordagem de moderação de conteúdo; 
  • A saída de Irwin ocorre enquanto a rede social recebe críticas por proteções fracas contra conteúdo prejudicial desde que o bilionário a adquiriu. 

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A renúncia da executiva de segurança também chega enquanto o Twitter luta para reter anunciantes, com marcas preocupadas com a atual gestão. Pensando nessa demanda de publicidade — anunciantes sempre forneceram a maior parte da receita do Twitter — Musk contratou recentemente Linda Yaccarino, ex-chefe de publicidade da NBCUniversal, como nova CEO da rede social. Saiba detalhes aqui

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O dono do Twitter não se pronunciou sobre a saída de Irwin e os e-mails enviados à assessoria da plataforma com pedidos de informações retornam com um emoji. 

As decisões do Twitter e suas consequências

Vale lembrar que, entre tantas mudanças aplicadas pelo bilionário na rede social, a mais impactante foi a redução da força de trabalho da empresa em pelo menos 60%, eliminando setores e funções importantes. Uma delas foi o departamento de comunicação e assessoria: a rede social não tem mais um atendimento especial à imprensa ou usuário. 

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A divisão de segurança e técnica também foi impactada, com falhas na plataforma se tornando cada vez mais comuns. Apenas em 2023, a rede do passarinho teve problemas técnicos aos menos seis vezes — há poucos dias, uma instabilidade prejudicou a candidatura de DeSantis nos EUA. Após o problema com a live, o engenheiro-chefe da rede social se demitiu.

Entre as decisões polêmicas mais recentes, também está a saída da empresa do acordo voluntário com a União Europeia para combater a desinformação. O chefe da indústria da UE, Thierry Breton, ainda alertou a companhia que, com a saída, seria incapaz de evitar obrigações legais ao Twitter na UE.

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Com isso e outras reformulações a partir da gestão de Musk, o Twitter enfrenta crescente escrutínio de reguladores sobre seus esforços de moderação. Além disso, o valor de mercado da empresa despencou desde que foi comprada pelo empresário.

Com informações da Reuters

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