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Após idas e vindas, Elon Musk terá que testemunhar em um processo da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) que investiga a compra do então Twitter pelo bilionário em 2022. A decisão é de um juiz federal que ordenou que o dono da rede social, hoje chamada X, coopere com as investigações.
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Entenda o caso
A defesa de Musk havia alegado que a SEC não tem o poder de convocar depoimentos em investigações. Mas agora, o bilionário será obrigado a depor. A data ainda não foi informada.
A Comissão de Valores Mobiliários investiga a atuação de Elon Musk na compra da rede social em outubro do ano passado por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 212 bilhões). As informações são da Engadget.
O empresário atrasou o envio de documentos sobre a aquisição de 5% das ações da empresa em dez dias, além de divulgar informações “potencialmente enganosas” sobre o acordo. Segundo o órgão, os atos teriam rendido até US$ 156 milhões, cerca de R$ 770 milhões, a mais aos cofres de Musk.
Ex-acionistas do Twitter também entraram com uma ação coletiva contra ele, alegando que o empresário teria negociado a compra das ações e informado sobre seus planos a executivos da empresa extraoficialmente. Com isso, as ações acabaram sendo vendidas a preços artificialmente mais baixos.
Elon Musk faltou a outros depoimentos
- Musk tem um histórico de se esquivar dos depoimentos sobre a aquisição da rede social.
- O bilionário esteve em duas sessões via videoconferência em julho do ano passado, mas não retornou mais, disse a SEC.
- Desde então, a entidade alega ter recebido diversos documentos como parte da investigação, mas não conseguiu questionar Musk sobre o conteúdo deles, além de perguntar sobre várias outras coisas.
- O CEO de Tesla, SpaceX e X/Twitter deu várias desculpas para não ter comparecido aos depoimentos, segundo a SEC.
- O órgão alegou que Musk também objetou participar “com base no fato de que a Comissão está usando seu poder de intimação para ‘assediá-lo’” e se opôs a que São Francisco fosse a cidade do depoimento;
- Também foram citadas outras razões, como de que seus advogados precisaram de tempo para revisar informações dispostas na biografia do executivo, escrita por Walter Isaacson.