A Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos EUA solicitou a um tribunal federal de São Francisco que ordene a Elon Musk que coopere com a investigação realizada pelo órgão sobre a compra do então Twitter em 2022.

O executivo deveria testemunhar em 15 de setembro, mas não compareceu ao escritório da SEC em São Francisco, segundo a agência. Então, o órgão ofereceu um testemunho próximo de sua casa, no Texas, mas seus esforços “foram recebidos com a recusa geral de Musk em comparecer para prestar depoimento”, indica o The Wall Street Journal.

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Respostas

Confira, abaixo, as respostas de Elon Musk no X/Twitter e de seu advogado, Alex Spiro:

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É extremamente necessária uma revisão abrangente destas agências, juntamente com uma comissão para tomar medidas punitivas contra os indivíduos que abusaram do seu poder regulador para ganhos pessoais e políticos. Mal posso esperar para que isso aconteça.

Elon Musk, em postagem no X/Twitter

A SEC já ouviu o testemunho do Sr. Musk várias vezes nesta investigação equivocada – basta.

Alex Spiro, em e-mail enviado ao The Wall Street Journal

Escapulidas

Além de já ter histórico de processos com a SEC, como acerca de comentários no então Twitter sobre a privatização da Tesla em 2018, Musk já se esquivou antes de depor sobre a aquisição da rede social:

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  • O bilionário esteve em duas sessões de depoimentos via videoconferência em julho do ano passado, mas não retornou mais, disse a SEC;
  • Desde então, a SEC alega ter recebido diversos documentos como parte da investigação, mas não conseguiu questionar Musk sobre o conteúdo deles, além de perguntar sobre várias outras coisas;
  • O CEO de Tesla, SpaceX e X/Twitter deu várias desculpas para não ter comparecido aos depoimentos, segundo a SEC;
  • A entidade alegou que Musk também objetou participar “com base no fato de que a Comissão está usando seu poder de intimação para ‘assediá-lo'” e se opôs a que São Francisco fosse a cidade do depoimento;
  • Também foram citadas outras razões, como de que seus advogados precisaram de tempo para revisar informações dispostas na biografia do executivo, escrita por Walter Isaacson.

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