Tesla lidera ranking de acidentes nos EUA em 2023

De novembro de 2022 a meados de novembro de 2023, motoristas de carros da Tesla registraram a pior taxa de acidentes nos EUA
Gabriel Sérvio20/12/2023 19h16
Foto de um Tesla Model 3 que sofreu um acidente na rodovia
Imagem: canadianPhotographer56/Shutterstock.
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Motoristas de carros da Tesla estiveram envolvidos em mais acidentes que qualquer outra marca de veículo desde novembro do ano passado. Pelo menos é o que revela um estudo de 30 marcas automotivas divulgado esta semana pela plataforma LendingTree. 

As descobertas da pesquisa

  • Os pesquisadores analisaram desde dados de pessoas envolvidas em acidentes que buscavam fazer seguro até incidentes envolvendo carros alugados, disse um porta-voz à CNBC.
  • De novembro de 2022 a meados de novembro de 2023, motoristas de carros da Tesla registraram a pior taxa de acidentes nos EUA
  • Foram 24 a cada mil, segundo a pesquisa.
  • Em segundo veio a marca de picapes Ram, com motoristas se envolvendo em cerca de 23 acidentes a cada mil.
  • A japonesa Subaru ficou em terceiro, com 21 acidentes por mil durante o ano.
  • Para incidentes menores como excesso de velocidade, motoristas de Ram tiveram a maior taxa de ocorrências, seguido por condutores de veículos da Tesla.
Tesla Model 3 filma acidente impressionante
Imagem: Reprodução/YouTube

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Por ora, a Tesla ainda não comentou por que as taxas de acidentes e incidentes podem ter sido tão altas entre os motoristas de carros da marca nos EUA. Vale destacar que as descobertas da Lending Tree chegam após um polêmico recall do software Autopilot da Tesla nos EUA que impacta cerca de 2 milhões de veículos da empresa.

O software de direção autônoma atualizado irá alertar os motoristas para prestarem mais atenção na estrada e impedirá o uso do piloto automático caso seja detectado uso irresponsável.

Por fim, o estudo afirma ainda que “é difícil definir por que certas marcas podem ter taxas de acidentes mais altas”. No entanto, há indicações de que “certos tipos de veículos atraem condutores mais arriscados que outros.”

A pesquisa completa está disponível aqui.

Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.