A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou no último dia 19 que está monitorando uma variante da cepa Ômicron da Covid-19, a JN.1. A mutação já foi detectada nos Estados Unidos, Reino Unido, China, Índia e alguns países da Europa, mas ainda não alerta as autoridades da saúde, que destacam que a vacina deve ser suficiente para combatê-la.

No entanto, com um aumento no número de casos em dezembro, a variante pode ter alguns sintomas novos, diferentes de outras mutações já conhecidas da Covid.

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Variante JN.1

A variante JN.1 foi detectada pela primeira vez em setembro, nos Estados Unidos. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país, as ocorrências aumentaram e a mutação se tornou a mais comum por lá.

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A OMS, em comunicado no X (antigo Twitter), destacou o rápido crescimento de casos e comentou que elas podem aumentar ainda mais com o inverno no Hemisfério Norte.

No entanto, a organização tranquiliza que não há motivo de preocupação, já que o risco da JN.1 para a saúde pública é “baixo”.

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Novos sintomas da Covid-19

De acordo com o IFLScience, as autoridades não têm certeza se a JN.1 têm sintomas diferentes de outras mutações da Covid-19, já que isso depende da gravidade do caso, da imunidade e da saúde geral da pessoa infectada.

Porém, registros recentes têm alguns novos indicativos em comum. Dados de dezembro de 2023 do Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido diz que os sintomas predominantes da variante são:

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  • Coriza (30,1%);
  • Tosse (22,9%);
  • Dor de cabeça (20,1%);
  • Fraqueza ou cansaço (19,6%);
  • Dor muscular (15,8%) e de garganta (13,2%);
  • Problemas para dormir (10,8%);
  • Preocupação/estresse ou ansiedade (10,5%);

Enquanto os primeiros sintomas são comuns a outras formas do vírus SARS-CoV, “problemas para dormir” e “preocupação e ansiedade” são novidade e aparecem em um número considerável de casos.

Pessoa recebendo dose da vacina bivalente contra Covid-19
Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Vacina protege contra variante da Covid

A OMS lembra que as vacinas são eficazes no combate da Covid-19 e de suas variantes, incluindo a JN.1.

O órgão segue monitorando os casos e as mutações do vírus.