Alergia ao Sol realmente existe? Entenda

Reação imunológica pode provocar muita coceira, bolhas e manchas, mas pode ser prevenida
Por Wagner Edwards, editado por Layse Ventura 31/12/2023 21h20
1 - alergia ao sol realmente existe
Reprodução: Paul Pastourmatzis/Unsplash
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É de conhecimento comum que, apesar de ser necessário à vida humana, o Sol também é o responsável por alguns efeitos negativos, como envelhecimento precoce, piora em casos de ressecamento cutâneo, queimaduras e até câncer de pele. Mas você sabia que a luz ultravioleta ainda pode ocasionar quadros alérgicos e dolorosos? Confira mais informações a seguir.

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O que é e como ocorre a alergia ao Sol?

alergia a sol
Crédito: James Heilman, MD via Wikimedia Commons

Exposição prolongada e desprotegida ao Sol pode causar uma série de danos aos tecidos da nossa pele (como queimaduras, envelhecimento precoce, manchas, piora em casos de ressecamento cutâneo, câncer, etc.), mas também há outra reação não muito discutida entre as pessoas: reações alérgicas à luz ultravioleta.

Essa “alergia” é uma reação do organismo à exposição direta do corpo ao Sol (sem qualquer tipo de proteção, como roupas adequadas e protetor solar) e começa com uma vermelhidão superficial que evolui para quadros como coceira, erupções cutâneas, inchaço, manchas e até bolhas.

Esta reposta agressiva à exposição solar pode acontecer por motivos genéticos (intrínsecos ao DNA da pessoa) ou como efeitos pelo uso de determinados produtos químicos ou medicamentos cosméticos.

No caso das pessoas que detém esta condição por motivos genéticos, o termo médico geralmente utilizado para tal reação imunológica é dado como “erupção polimorfa à luz”. Dentre os lugares mais comumente afetados, estão o “V” do pescoço, o dorso das mãos, a região externa dos braços e a parte de baixo das pernas.

Nos casos mais graves, é possível observar o surgimento de bolhas que podem se espalhar pelos membros até regiões que estão protegidas.

Essa resposta imune tão severa à luz solar ainda não foi muito bem compreendida pelos cientistas, mas estima-se que o corpo percebe as alterações causadas na pele devido à exposição solar desprotegida e as identifica como “estranhas”. Dessa forma, por desconhecê-las, o sistema fisiológico ativa suas defesas imunológicas e começa a atacá-las, o que também prejudica o corpo.

Como se prevenir de possíveis danos solares?

Imagem: paultarasenko – shutterstock

É essencial a aplicação de protetor solar com FPS mínimo de 30 e com amplo espectro de proteção contra os raios não visíveis. Eles não apenas atuam para combater as respostas alérgicas à exposição solar, como impedem queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e previnem o câncer.

Mas atenção: o protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas. Isso mesmo, você precisa reaplicar o protetor solar, e isso serve para todas as pessoas, independentemente de terem reações alérgicas ao Sol ou não.

O protetor solar deve ser aplicado em todas as regiões que estiverem expostas ao Sol. Por exemplo: se você está usando uma regata, chinelos, e uma bermuda, tem de aplicar o produto no rosto, ao redor dos olhos, nas orelhas, pescoço, colo, braços, mãos, pernas e pés. Na boca, utilize protetor solar labial.

Quanto ao resto do corpo, que estará coberto, é imprescindível utilizar roupas que sejam relativamente grossas. Caso contrário, a luz irá penetrar no tecido e queimá-lo mesmo assim. Também é recomendado o uso de óculos escuros com proteção UV e, se possível, evitar exposições desnecessárias ao Sol (principalmente no período entre 10h e 17h).

Com informações de Live Science e Harvard Health Publishing.

Wagner Edwards
Editor(a) SEO

Wagner Edwards é Bacharel em Jornalismo e atua como Analista de SEO e de Conteúdo no Olhar Digital. Possui experiência, também, na redação, edição e produção de textos para notícias e reportagens.

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.