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Embora 2023 tenha chegado ao fim, tudo indica que a crise do X deve continuar em 2024. Isso porque a Fidelity, empresa de fundos controladora da plataforma, começou o ano anunciando uma redução de 71,5% em sua participação na empresa. Com o corte da corporação, que não é o primeiro, o antigo Twitter passa a valer menos de um terço do preço pago por sua compra em outubro de 2022.
O que você precisa saber:
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Desde a compra do Twitter por Elon Musk, o X enfrenta diversas mudanças e, consequentemente, crises, principalmente no que diz respeito a moderação de conteúdo e publicidade no site. Recentemente, por exemplo, várias empresas pausaram seus anúncios na rede social após um relatório do Media Matters for America, órgão de vigilância de mídia, mostrar que a publicidade estava sendo veiculada ao lado de posts antissemitas.
As vendas de anúncios representam entre 70% e 75% da receita total do X. Segundo o próprio CEO, a Disney e a Apple, duas das dezenas de empresas que abandonaram a plataforma, eram as maiores anunciantes da rede social.
Mesmo com a crise, Musk ainda colocou mais “lenha na fogueira” ao xingar os anunciantes que deixaram a plataforma (veja aqui).
A rede também registrou um declínio de 16% no número de usuários ativos mensais desde a aquisição. A receita mensal de publicidade do X diminuiu pelo menos 55% ano a ano.
Uma pesquisa divulgada pela Bloomberg apontou ainda que, sem surpresas, o X fechou o ano sem atingir metas nas vendas de anúncios. A empresa previa os US$ 3 bilhões em receitas de publicidade e assinaturas em 2023, mas ficou com aproximadamente US$ 2,5 bilhões, declínio significativo ante aos seus desafios.
Esta post foi modificado pela última vez em 5 de agosto de 2025 14:40