Após ser acusada de permitir golpes com cartões-presente no iTunes, a Apple aceitou um acordo para encerrar o processo judicial, que corre desde 2020. Segundo informações da Reuters, big tech e demandantes da ação ainda irão apresentar documentação formal ao juiz distrital dos EUA Edward Davila para oficializar os termos e conseguir aprovação preliminar. 

O que você precisa saber: 

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  • Segundo processo, o golpe do cartão-presente do iTunes, Apple Store ou App Store consistia na venda do produto pelo telefone para pagar impostos, contas hospitalares e de serviços públicos, fiança e cobrança de dívidas; 
  • Após a venda, no entanto, as vítimas eram instruídas a compartilhar os códigos no verso dos cartões para quitar os débitos — prática de compartilhar os códigos é proibida e tem alerta destacado nos próprios cartões; 
  • Com a tática, a Apple estaria depositando 70% dos valores recebidos nas contas bancárias dos fraudadores e ficando com 30% como uma “comissão” por converter conscientemente os códigos em dólares; 
  • Detalhes do novo acordo, como indenização pelos valores roubados, não foram divulgados. A Apple ainda não se pronunciou sobre o encerramento do caso. 

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O processo, que abrange qualquer pessoa nos Estados Unidos que comprou, de 2015 a julho de 2020, cartões-presente resgatáveis do iTunes e App Store, explica ainda que o golpe tirou “centenas de milhões de dólares” de usuários, que não foram reembolsados. 

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A big tech tentou, em 2022, encerrar o processo, mas o pedido foi rejeitado pelo tribunal dos EUA. Segundo Davila, os demandantes alegaram fatos suficientes para mostrar que a isenção de responsabilidade da empresa era injusta. 

Google também resolveu processo

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Começando 2024 se livrando de pendências jurídicas, o Google também aceitou recentemente um acordo para resolver um processo sobre rastrear usuários que navegam em modo anônimo. Ajuizado em 2020, ação buscava indenização de pelo menos US$ 5 bilhões aos consumidores. Saiba mais aqui