(Imagem: Vitória Lopes Gomez/Olhar Digital via DALL-E)
A energia escura já é conhecida há algumas décadas, mas pesquisadores ainda sabem pouco sobre ela. Trata-se de forma de energia presente em todo o Espaço que tende a acelerar a expansão do Universo.
Uma das características fundamentais dessa energia escura é que ela é uma constante em qualquer ponto do espaço-tempo. No entanto, uma nova pesquisa propõe que, na verdade, o valor dela pode ter diminuído, o que indicaria que ela está se diluindo. Possivelmente, isso também indica que a expansão do Universo como conhecemos pode estar mudando.
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Para propor a nova hipótese, o Dark Energy Survey (DES), levantamento utilizado para medir a energia escura, usou dados de 1,49 mil supernovas de um tipo chamado Tipo Ia (ou Type Ia, no nome original em inglês). A nomenclatura caracteriza uma supernova em que a luminosidade é sempre a mesma.
Esses dados permitem aos astrônomos medirem a distância das galáxias e estimar o parâmetro “w”, constante cosmológica que deve ser igual a −1. O valor foi estabelecido após análises do DES, indicando ser possível inferi-lo em todas as galáxias.
No entanto, um novo número pode ser ainda mais adequado: −0,8. Isso é o que pesquisadores propõem com base na análise das supernovas, o maior conjunto estudado até então. Eles destacam que, quanto maior o conjunto de dados, menor a margem de incerteza, e que outros estudos do campo devem aceitar e adotar esse novo número para validá-lo.
Esta post foi modificado pela última vez em 22 de janeiro de 2024 20:56