A OpenAI publicou atualização de suas políticas na última segunda-feira, 15 de janeiro, que desautoriza os usuários a utilizarem as ferramentas de inteligência artificial da empresa para campanhas políticas, focando nas eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2024.

A medida acontece devido à crescente preocupação em todo o mundo de que os sistemas de IA podem produzir desinformação em massa e, ao influenciar os eleitores, alterar os resultados das eleições.

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Essas mudanças nas políticas da startup de IA generativa foram notadas pelo Wall Street Journal.

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Segundo o comunicado, perguntas relacionadas às eleições terão respostas direcionadas para a página CanIVote.org, operada pela Associação Nacional de Secretários de Estado dos EUA (NASS, na sigla em inglês).

Entre as mudanças, a empresa delimita que a proibição de suas ferramentas para criação de chatbots que possam se passar por candidatos, governos locais, ou usuários reais. Além disso, a empresa proíbe a utilização de sua IA para desestimular os usuários a participarem de processos democráticos ao “deturpar processos e qualificações de votação”, exemplifica a companhia.

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Para usuários mais técnicos, ou entusiastas da programação, há outro esforço apresentado pela OpenAI para combater a desinformação: a disponibilização da codificação de imagens produzidas por IA. Com esses dados, os usuários com algum conhecimento em programação poderão verificar detalhes sobre a origem da imagem gerada pelo Dall-E, sistema de IA generativa para criação de imagens da empresa.

Além disso, a OpenAI está testando um “classificador de proveniência”, uma ferramenta que, segundo a companhia, será capaz de detectar imagens geradas pelo Dall-E e tem sido promissora nos testes iniciais. A empresa planeja disponibilizar esse recurso para o primeiro grupo de testadores — como jornalistas e pesquisadores — em breve.

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Outro esforço está relacionado ao popular chatbot de inteligência artificial. Segunda a atualização da política, o ChatGPT está fornecendo mais links e atribuições para ajudar os leitores a avaliar as informações apresentadas pelo sistema e, assim, “decidir por si próprios no que podem confiar”.