“Golpe do Nubank”: o que é e como se proteger?

Correntistas devem ficar alertas para não ceder informações sensíveis, realizar transferências ou instalar apps desconhecidos; entenda
Por Wagner Edwards, editado por Bruno Ignacio de Lima 19/01/2024 19h20, atualizada em 22/01/2024 16h43
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(Imagem: Carles Mateo Aguila/ Shutterstock)
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O Nubank é um dos bancos digitais mais famosos em território nacional, mas também um dos nomes mais utilizados por criminosos para aplicar golpes financeiros em correntistas. Na prática, os criminosos se disfarçam como atendentes da instituição financeira, ganham a confiança da vítima, e aplicam diferentes táticas para comprometer a segurança digital alheia. A seguir, confira mais informações sobre as práticas desta ação ilegal e como se proteger.

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O que é e como funciona o “Golpe do Nubank”?

Imagem mostrando o Pix
Imagem: Adobe Stock

Apelidado de “Golpe do Nubank”, o crime é cometido da seguinte forma: um suposto atendente entra em contato com um correntista do banco e informa que movimentações financeiras suspeitas foram detectadas em sua conta. Por estarem com medo, as vítimas ficam desorientadas e tendem a ser facilmente manipuladas.

Em seguida, os criminosos aplicam uma tática de engenharia social para ganhar a confiança da vítima: revelam dados que já conhecem, como nome completo e data de nascimento, para passar a impressão de legitimidade. Em contrapartida, podem solicitar que os correntistas confirmem alguns dados, então, tudo começa a desandar.

Algumas pessoas informam números de cartões de crédito e o dígito de segurança, CPF e várias outras informações que podem (e serão) utilizadas para apreender o dinheiro das vítimas, realizar compras em seu nome, e até utilizar seus dados para abrir “contas laranjas” para movimentar dinheiro ilegal.

Além disso, é possível aplicar outras táticas, como informar a existência de uma suposta dívida, a qual precisa ser paga imediatamente por um boleto que o criminoso emite e envia à vítima, ou até solicitar uma transferência, ou PIX. Há, ainda, cybercriminosos que manipulam os correntistas para que estas vítimas acessem sites ou baixem aplicativos suspeitos –– que são, obviamente, malwares –– para “proteger” o app do banco, quando, na verdade, são estes sites/aplicativos que irão roubar os dados.

A criatividade dos criminosos é infinita e sempre surgem novas estratégias para roubar os dados alheios –– supostas atualizações de segurança, tentativas de invasão no aplicativo, compras não autorizadas. Seja como for, é imprescindível estar atento para não se tornar mais uma vítima. Veja algumas dicas a seguir.

Como se proteger contra este tipo de golpe?

golpes
Imagem: shutterstock/Minerva Studio
  • Não informe o número de seus cartões ou senha;
  • Não baixe nem acesse aplicativos ou sites suspeitos;
  • Confirme no seu aplicativo se de fato há alguma transação suspeita;
  • Jamais ceda dados pessoais, como CPF, RG, e endereço;
  • Nunca realize transações financeiras orientadas por telefone;
  • Confirme se o número da ligação é um dos contatos oficiais do banco;
  • Entenda que bancos não ligam para ajudar os clientes com “atualizações de segurança”;
  • Se o contato for por e-mail, verifique se o endereço está de acordo com aqueles divulgados pelo site oficial do banco.

Lembre-se que nenhum banco jamais vai solicitar que você realize uma transação financeira durante ou depois do atendimento (como transferências, PIX, e pagamento de boletos) para pagar por uma dívida que você desconhece e também não irá pedir a confirmação de dados pessoais. Sobre este último, é importante entender que os dados só devem ser confirmados quando você liga para o número oficial do banco, e não quando eles te ligam. Caso contrário, desconfie.

Caí no golpe. E agora?

Entre em contato imediatamente com a instituição financeira utilizada para aplicar o golpe e realize um boletim de ocorrência para registrar o crime.

Com informações: Nubank.

Wagner Edwards
Editor(a) SEO

Wagner Edwards é Bacharel em Jornalismo e atua como Analista de SEO e de Conteúdo no Olhar Digital. Possui experiência, também, na redação, edição e produção de textos para notícias e reportagens.

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.