Após enfrentar uma hipobaropatia, também chamada de doença de altitude, o pai de um garoto de 14 anos compartilhou com Tim Cook, CEO da Apple, que a vida do filho só foi salva graças ao recurso de medição de oxigênio no sangue do Apple Watch. De acordo com o Apple Insider, o rapaz ficou preso em uma altitude de 14 mil pés (mais de 4 km) no Peru, o relógio foi o responsável por monitorá-lo, mantendo-o estável até a ajuda chegar.
Para quem tem pressa:
- Joseph contou a Cook, via e-mail, que a função de detecção de oxigênio no sangue do Apple Watch salvou seu filho de uma situação crítica;
- Preso a uma altura de 14 mil pés no Peru, o garoto desenvolveu o Mal de Altitude, condição na qual o corpo responde à altura com sofrimento físico devido não conseguir se adaptar à menor pressão de oxigênio em altitudes elevadas;
- O pai tirou o seu Apple Watch e colocou no filho, o que ajudou a monitorar o garoto até que a ajuda chegasse, segundo o portal;
- Vale pontuar que a hipobaropatia, ou doença de altitude e mal de altitude, pode ser fatal se não acompanhada. A condição causa dores de cabeça, náuseas, falta de ar e até certa paralisia do corpo (que fica sem oxigênio).
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Isso parece uma situação assustadora. Confio que ele está bem agora. Obrigado por compartilhar sua história conosco.
Tim Cook, CEO da Apple, em resposta a Joseph.
Coincidentemente, ou não, o caso foi divulgado enquanto o recurso de oxigênio da Apple Watch enfrenta uma disputa de patentes, o que forçou a Apple a desativar a função em seus relógios mais recentes, as linhas Series 9 e Ultra 2.
O Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito Federal proibiu a venda dos relógios. A retirada do recurso foi a forma que a big tech encontrou de contornar a restrição e continuar comercializando os novos modelos nos EUA — o recurso segue ativo em modelos internacionais e produtos adquiridos antes de 18 de janeiro.
O primeiro Smartwatch da Apple com a função oxigênio no sangue foi o Series 6, lançado em 2020.
Apple versus Masimo
A disputa legal entre a Apple e a Masimo começou em janeiro de 2020, quando a Masimo acusou a empresa com sede em Cupertino de violação de patentes e apropriação indevida de segredos comerciais relacionados ao sensor de oxigenação no sangue nos modelos recentes do Apple Watch.
Em outubro de 2023, a Comissão de Comércio Internacional (ITC) dos EUA constatou que a big tech, de fato, infringiu as patentes, dando início a uma batalha legal no tribunal.
A Apple tentou recorrer à decisão que proibiu a venda dos Apple Watch Series 9 e Ultra 2 nos Estados Unidos, mas o recurso foi negado. A empresa decidiu então desativar a função como estratégia. Entenda mais do caso aqui e aqui!