De acordo com o Securities Times, mídia estatal chinesa, desde que iniciou a onda de aprovações de modelos de inteligência artificial (IA) para uso público, em agosto do ano passado, a China já aprovou mais de 40 produtos, com 14 apenas na semana passada, marcando o quarto lote de aprovações concedidas pelo país — que contou com a IA da Xiaomi.
O que você precisa saber:
- Segundo a Reuters, Pequim começou a exigir que as empresas de tecnologia obtivessem aprovação dos reguladores para abrirem os seus LLMs ao público em agosto do ano passado;
- Ao contrário de outros países, ela exige que as empresas apresentem avaliações de segurança antes de lançarem produtos de IA para o mercado de massa;
- Baidu, Alibaba e ByteDance foram as primeiras empresas da China a receberem aprovação;
- A medida faz parte da ‘corrida da IA’, uma tendência do mercado iniciada após a chegada do ChatGPT, que causou um boom na tecnologia emergente;
- Neste mercado, a China luta para alcançar os EUA — ao mesmo tempo que tenta manter a tecnologia sob a sua alçada e controle;
- Em sua última lista de aprovação regulatória, o governo não divulgou todas as empresas que receberam sinal verde para disponibilizar sua IA, mas o Securities Times apontou para mais de 40 modelos.
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Vale lembrar que em setembro de 2023 Robin Li, CEO da Baidu, apontou que mais de 70 grandes modelos de linguagem (LLM – Large Language Model) de IA já tinham sido aprovados pelo governo chinês, incluindo a tecnologia da Baidu.
A chegada do ChatGPT, da OpenAI, deu início a uma corrida por produtos de consumo de IA. O chatbot não é liberado na China, o que impulsionou o país a produzir, o mais rápido possível, sua própria tecnologia — a Baidu é uma das companhias com maior potencial para competir com a norte-americana.
Apesar do lançamento apressado do Ernie Bot, a versão ChatGPT da Baidu, o serviço já possui mais de 100 milhões de usuários — o avanço ocorreu quatro meses após a companhia abrir a plataforma para o público geral (após sinal verde do governo).