Esqueleto de dois mil anos é encontrado em pântano na Irlanda do Norte

Segundo pesquisadores, a descoberta é importante, uma vez que esse é o único corpo intacto da Idade do Ferro encontrado na Irlanda do Norte
Alessandro Di Lorenzo31/01/2024 14h20
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Imagem: reprodução/Serviço de Polícia da Irlanda do Norte
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Pesquisadores concluíram que os restos mortais encontrados em um pântano na Irlanda do Norte são de um homem que viveu na região há mais de dois mil anos. Após a descoberta do corpo, a polícia do país não conseguiu determinar se tratava de uma morte recente ou mais antiga. Os ossos então passaram por uma série de análises.

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Corpo é de homem entre 13 e 17 anos

  • A Unidade Arqueológica do Serviço de Polícia da Equipe de Recuperação de Corpos da Irlanda do Norte descobriu o corpo depois de denúncias da presença de ossos nas proximidades de Bellaghy, uma vila no condado de Londonderry.
  • Escavações no local identificaram vários ossos, incluindo de uma perna esquerda inferior e de um braço direito.
  • Todos faziam parte do mesmo indivíduo, mas a sua identidade ainda é um mistério para as autoridades.
  • A única informação sobre ele é a sua idade.
  • Uma autópsia revelou que o homem tinha entre 13 e 17 anos no momento da morte, cuja causa também segue desconhecida.
  • As informações são da Newsweek.

Importância da descoberta

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que, ao contrário de alguns outros vestígios antigos encontrados em pântanos, o esqueleto estava bem preservado, até mesmo com a presença de pele parcial, unhas e um rim.

A datação por radiocarbono revelou que a pessoa pode ter morrido entre 2.000 e 2.500 anos atrás. Esta é a primeira vez que a tecnologia é usada em um corpo encontrado em um pântano na Irlanda do Norte, de acordo com o comunicado de imprensa da polícia.

Por isso, arqueólogos consideram esta uma grande descoberta. Segundo uma equipe da Universidade da Rainha, esse “é o único corpo intacto da Idade do Ferro da Irlanda do Norte”.

O esqueleto será encaminhado para ficar exposto em um museu do país. Antes, no entanto, ele passará por novas análises. O objetivo dos cientistas é entender mais sobre a identidade da vítima e também sobre a história da região.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.