O Zoom, plataforma de conferência remota, confirmou a demissão de cerca de 150 funcionários, ou 2% de sua força de trabalho. De acordo com a CNBC, a empresa pontuou que os cortes não abrangem todos os setores e que continuará a contratar para funções em inteligência artificial (IA), o foco de 2024.
Para quem tem pressa:
- O Zoom anunciou um corte de ao menos 150 funcionários;
- A empresa é apenas mais uma a entrar para a lista crescente de companhias tech reduzindo o quadro de funcionários;
- A nova onda de demissões segue a tendência de 2023, na qual empresas começaram a priorizar eficiência, após grandes cortes de custos;
- Assim como várias big techs, o Zoom disse que os cortes vêm como parte de uma revisão de negócios, com otimização de funções — principalmente com a chegada da IA;
- A empresa de teleconferência confirmou as informações à CNBC.
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Avaliamos regularmente nossas equipes para garantir o alinhamento com nossa estratégia. Como parte desse esforço, estamos redefinindo as funções para adicionar capacidades e continuar a contratar em áreas críticas para o futuro.
Porta-voz da Zoom em comunicado à CNBC.
A empresa acrescentou que contratações para vendas, produtos e operações também serão foco este ano.
Vale lembrar que este não é o primeiro corte em massa que o Zoom realiza, embora seja o mais direcionado. Em fevereiro do ano passado, a companhia dispensou 1.300 trabalhadores, ou 15% de sua força de trabalho, enquanto se preparava para a “incerteza da economia global”. Os cortes afetaram todos os setores da plataforma.
Passado o boom de popularidade que veio com a pandemia da Covid-19, o Zoom viu suas ações caírem cerca de 10% em 2023 — e quase 90% em relação ao seu máximo histórico em outubro de 2020.
Demissões 2024
De acordo com o Layoffs.fyi, mais de 100 empresas de tecnologia demitiram cerca de 30 mil funcionários no início do ano — janeiro de 2024 foi o mês mais movimentado em cortes de empregos no setor desde março de 2023.
O Google, Alphabet, Amazon, Microsoft, Meta, Sales Force, PayPal, eBay e muitas outras também anunciaram cortes — com destaque para a Microsoft, que demitiu 1.900 pessoas apenas de sua divisão de jogos (Xbox e Activision Blizzard).