Gemini: nova IA do Google não precisa “ser chamada” para responder pergunta 

Substituta do Google Assistente, Gemini pode entrar em ação mesmo sem o tradicional "Ok Google" antes da pergunta
Lucas Soares11/02/2024 09h10, atualizada em 11/02/2024 09h12
Celular com logotipo do Gemini colocado sobre teclado de notebook
(Imagem: Rafapress/Shutterstock)
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Lançado no fim do ano passado, o Gemini está sendo incorporado aos dispositivos do Google nos últimos dias. Sendo uma espécie de substituto do Google Assistente (e claro, do Bard), a novidade agora é que ele não precisa mais do clássico “Ok Google” para ser invocado.

O que você precisa saber?

  • App do Google Gemini acabou de chegar, mas já mudou;
  • Agora não é mais necessário usar o “Ok Google” para falar com ele;
  • Ao deslizar a tela para cima ou apertar o botão o chatbot é acionado sem precisar do comando de voz;
  • Usuários ainda podem usar o comando para acionar o Gemini sem tocar no aparelho.

Desde a última atualização, o modelo de inteligência artificial responde a pergunta automaticamente quando o usuário desliza a tela para cima ou pressiona o botão de liga e desliga no Android. A primeira versão do Gemini ainda precisava da frase, que está presente nos dispositivos com o sistema operacional da empresa desde que o Assistente foi lançado em 2016.

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O que é o Google Gemini?

O Gemini é o novo Google Bard, que recebeu esse nome durante suas versões de teste. A nova IA do Google conta com app próprio nos dispositivos Android (no caso de iPhones, vai dar para acessá-lo no app do Google) e substitui o Assistente. Por enquanto, ele funciona somente em inglês, mas pode ser acessado em 150 territórios, inclusive o Brasil.

A integração do Gemini em serviços como e-mail, chatbot e assistente digital é uma das transições mais importantes da história do Google, segundo a vice-presidente da empresa, Sissie Hsiao. Essa integração ocorrerá de forma gradativa.

O Gemini está disponibilizado em três versos para diferentes tipos de processamento de dados. (Imagem: Google)

Com a mudança de Bard para Gemini, o endereço de acesso ao chatbot também foi atualizado para “gemini.google.com”. Para usuários Android, são necessários pelo menos 4 GB de memória RAM e Android 12 para rodar o app, que processa dados na nuvem do Google.

O serviço ainda conta com três planos: Nano, Pro e Advanced. Segundo o CEO do Google, Sundar Pichai, a versão premium dá conta de tarefas que exijam raciocínio e “colaboração criativa”, por exemplo. Essa versão estará inclusa em um novo plano do Google One.

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.