A Waymo, divisão de veículos autônomos (AV) da Alphabet (dona do Google), fez um recall de 444 robotáxis após registrar duas colisões em dezembro, no Arizona. Conforme relatado pela Reuters, a empresa explicou em um documento apresentado nesta quinta-feira (15) à Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos EUA que as batidas ocorreram por um erro de software, agora atualizado. 

O que você precisa saber: 

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  • Segundo a Waymo, as colisões foram leves e ocorreram em Phoenix, Arizona, após um AV bater em uma “picape que estava sendo rebocada”; 
  • Em suma, o veículo rebocador e a caminhonete estavam incorretamente na faixa compartilhada, a mesma onde o veículo da Waymo estava; 
  • Assim, devido um erro sensorial, o robotáxi não captou o ângulo do carro e teria feito “contato” com a caminhonete; 
  • Minutos depois, “um segundo Waymo AV fez contato com a mesma caminhonete rebocada fora de ângulo, que continuou ocupando várias faixas”; 
  • Os dois eventos ocorreram em velocidades relativas baixas. Nenhuma das colisões resultou em feridos, finalizou a Waymo. 

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O Conselho de Segurança da Waymo acrescentou que, devido às características únicas das colisões, “justificou o envio deste relatório à NHTSA para cumprir as obrigações de notificação relevantes”. 

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Ação cautelosa da empresa ocorre enquanto sua rival Cruise, da GM, enfrenta uma crise após um acidente com um dos seus veículos dar início a uma investigação pesada contra a empresa. Entenda aqui! 

Com os autônomos em evidência, legisladores e sindicatos da Califórnia pedem por leis que não permitam caminhões autônomos sem motoristas humanos, em meio a crescentes preocupações de segurança após os diversos acidentes. 

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Robotáxi da Waymo vandalizado 

O recall também ocorre dias após uma multidão vandalizar e incendiar um robotáxi da Waymo em São Francisco, marcando o ataque mais destrutivo até agora contra veículos sem motorista nos Estados Unidos. 

O AV teria dirigido em direção a um cruzamento lotado de foliões celebrando o Ano Novo Chinês. Incidente levantou discussões. Veja detalhes aqui