A primeira morte confirmada pela Alaskapox ou varíola do Alasca deixou as autoridades dos Estados Unidos em alerta. O principal temor é que o vírus responsável pela infecção esteja mais disseminado do que se acreditava até agora. Veja a seguir tudo o que a ciência já sabe sobre esta doença rara.
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A varíola do Alasca é transmitida por um ortopoxvírus relacionado à varíola, à varíola bovina e à mpox (inicialmente conhecida como varíola dos macacos). A doença foi descoberta em 2015. Até o momento, foram registrados oficialmente sete casos em humanos, todos eles no estado do Alasca. Por isso, a infecção recebeu este nome.
Os pacientes infectados relataram uma ou mais lesões cutâneas semelhantes a picadas de aranha ou insetos. Outros sintomas incluem gânglios linfáticos inchados e dores articulares ou musculares que geralmente desaparecem em algumas semanas.
Até a primeira morte confirmada, todos os outros casos foram considerado leves e não precisaram de hospitalização. As informações são do UOL.

Doença pode ser transmitida por animais
- Especialistas acreditam que o vírus seja transmitido dos animais para os seres humanos.
- As autoridades de saúde do Alasca relataram que os casos da doença prevaleceram em 2020 e 2021 em duas espécies de pequenos mamíferos no distrito de Fairbanks North Star Borough, onde a maioria dos casos em humanos foi identificada.
- Como exatamente o vírus passou dos animais para os humanos ainda é um mistério.
- Uma das possibilidade é que os pacientes tenham contraído o vírus a partir de arranhões de bichos de estimação que entraram em contato com pequenos mamíferos infectados.
- Embora o contágio direto entre humanos não tenha sido observado, especialistas alertam que outros ortopoxvírus podem se espalhar pelo contato direto com lesões cutâneas.
- Em caso de suspeita de varíola do Alasca é orientação é buscar ajuda médica.
- Além disso, recomenda-se evitar tocar em qualquer lesão do corpo e cobri-las com curativos para evitar possíveis transmissões.
- O Departamento de Saúde do Alasca ainda aconselha que as pessoas “pratiquem uma boa higiene das mãos, evitem compartilhar panos que possam ter estado em contato com as lesões e lavem roupas e lençóis separadamente”.