(Imagem: Vitória Gomez via DALL-E/Olhar Digital)
Uma juíza dos Estados Unidos declarou que o ChatGPT não violou direitos autorais de livros obtidos de forma pirata sem autorização, como parte de um processo amplo contra a OpenAI. Apesar de favorável à desenvolvedora, a ação apontou que a empresa teve práticas injustas ao usar o conteúdo dos livros para treinar modelos de linguagem sem autorização.
Essa não é a primeira vez que a OpenAI é acusada de ignorar direitos autorais e usar dados online sem permissão. Anteriormente, jornais já bloquearam o acesso do chatbot a seus conteúdos, que estavam sendo usados para treinar a IA sem nenhum tipo de remuneração.
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Segundo o site Ars Technica, os autores alegaram que os modelos de linguagem que alimentam o ChatGPT foram treinados usando cópias piratas de seus livros sem permissão. Sarah Silverman, Michael Chabon e Paul Tremblay são alguns dos escritores envolvidos na ação.
A acusação era de violação de direitos autorais e práticas comerciais injustas.
As outras acusações dependiam da alegação inicial de violação de direitos autorais, que foi desconsiderada.
No que diz respeito ao prejuízo econômico causado aos autores pelo uso de cópias piratas, eles não conseguiram obter evidências e puderam apenas especular os danos.
A juíza da Califórnia teve uma decisão favorável aos autores: ela confirmou a alegação de que a OpenAI pode ter treinado o ChatGPT com dados de livros protegidos por direitos autorais sem autorização, resultando em uma prática injusta.
Os autores têm até 13 de março para apresentar novas evidências que mostrem como a OpenAI se beneficiou de seus trabalhos para enriquecer ou alterar os argumentos.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de fevereiro de 2024 17:22