(Imagem: NOAA/NASA)
O ciclone Akará perdeu força nesta terça-feira (20), segundo o boletim meteorológico da Marinha. Assim, o fenômeno passou de tempestade para depressão tropical, com ventos de até 60 km/h. Detectado na sexta-feira (19), o ciclone atua no litoral sul do Brasil. Como sua ocorrência se restringe ao alto-mar, ele não causou impactos no continente.
Ciclones são sistemas de área de baixa pressão atmosférica em seu centro, com circulação fechada (leia-se: ventos sopram para o seu interior). Eles podem ser classificados em diversas categorias, de perturbação tropical (a mais leve) a furação (mais intensa). Nesta “régua”, depressão tropical é a segunda categoria, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As informações são da Agência Brasil.
Leia mais:
Tempestades tropicais são raras no litoral brasileiro, segundo a Marinha. O Akará – espécie de peixe na língua Tupi – foi o terceiro registro do fenômeno no Brasil. Até então, tinham sido observados no país o Catarina (que virou furacão e atingiu o Sul do país) em 2004 e o Aba em 2019.
Desta vez, meteorologistas consideram o fenômeno “especial” por conta do seu deslocamento atípico, segundo o G1. Isso porque o ciclone segue em direção ao Sul do país ao invés de se afastar para o leste, em direção ao Atlântico.
No geral, ciclones são comuns na costa do Brasil. Os mais observados são os extratropicais, associados a uma frente fria. Estes se movem pelas águas quentes do Oceano Atlântico e geralmente seguem para o leste, se afastando do continente.
Esta post foi modificado pela última vez em 21 de fevereiro de 2024 15:12