Imagem: muratart/Shutterstock
Chegar mais cedo no seu destino é sempre uma boa notícia. Foi justamente o que aconteceu com passageiros de cinco voos que decolaram no último final de semana dos Estados Unidos. Pelo menos cinco aviões foram “empurrados” por ventos incomuns, ultrapassando a barreira dos 1.000 km/h enquanto voavam sobre o Atlântico.
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Segundo relatos dos passageiros, nada incomum aconteceu nos aviões durante as viagens, além de trechos com mais turbulência.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA explicou que correntes de ar de 420 km/h a cerca de 10.600 metros foram responsáveis pelo fenômeno. Os ventos sopravam sobre Washington, mesma região onde todas as aeronaves passaram.
Foram os ventos mais fortes já registrados na capital americana “desde meados do século 20”, disseram meteorologistas de Baltimore e Washington.
O meteorologista Jeff Berardelli explicou em entrevista ao jornal argentino que não.
1.343,8 km/h é teoricamente mais rápido que a velocidade do som (1.234 km/h). Mas, o avião está imerso em ventos de mais de 320 km/h. Ou seja, ele se move com o vento e, portanto, o avião em si não está realmente viajando a uma velocidade superior a 1.234 km/h em relação ao ambiente em que está localizado
Jeff Berardelli, meteorologista, em entrevista ao La Nacion
Vale recordar que a aeronave comercial capazes de romper a velocidade do som era o antigo Concorde, que superara a marca de 2.170 km/h. Para efeito de comparação, o modelo mais veloz em operação hoje, é o Airbus A330Neo, que, segundo a fabricante, pode atingir até 1.061 km/h.
Esta post foi modificado pela última vez em 23 de fevereiro de 2024 16:22