As autoridades sanitárias do Rio de Janeiro confirmaram o primeiro caso de Febre Oropouche no estado. O paciente é um homem de 42 anos, morador do Humaitá, na Zona Sul da capital fluminense, e que viajou recentemente ao Amazonas, onde pode ter contraído a doença.

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Existe o risco do vírus começar a circular no RJ

O exame que confirmou a doença foi feito pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O homem segue sob investigação epidemiológica pela equipe de Vigilância em Saúde do Rio.

A Secretaria de Saúde do RJ ainda considera o caso como importado, quando a doença é trazida de fora. No entanto, mosquitos que eventualmente picarem o paciente doente podem acabar infectando outras pessoas, fazendo com que a Febre Oropouche comece a circular no estado. As informações são do G1.

Mosquito maruim, transmissor da Febre Oropouche (Imagem: Fiocruz)

Febre Oropouche

  • A doença é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae.
  • A transmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim.
  • No Brasil, surtos da doença têm sido registrados na região amazônica desde a década de 1970.
  • É o que acontece atualmente no Amazonas, onde o número de casos mais que triplicou nos últimos meses.
  • No total, são 1.674 diagnósticos com confirmação laboratorial no estado.
  • Os sintomas da doença são febre alta; dores de cabeça, musculares e nas articulações; calafrios, às vezes acompanhados de náuseas, vômitos; e erupção cutânea.
  • O fato deles serem parecidos com os da dengue acaba prejudicando o diagnóstico da Febre Oropouche.
  • Como não há tratamento específico nem uma vacina para o vírus, os infectados pelo mosquito devem fazer uso, prescrito por médico, de analgésicos e antitérmicos comuns.