Imagem: Vinicius R. Souza/Shutterstock
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão discutindo o início da comercialização de autotestes para a dengue no Brasil. Esta é mais uma medida para frear o avanço do número de casos da doença no país em 2024.
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O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou que existem mais de 150 testes para diagnóstico da dengue registrados pela agência. Isso significa que eles têm a utilização autorizada em território nacional. Nenhum deles, no entanto, se classifica na categoria autoteste.
A dengue é uma doença de notificação compulsória. Então, é necessário que haja uma política pública gerada pelo Ministério da Saúde nesse sentido e que contemple, mesmo no caso do autoteste – aquele que o próprio cidadão poderá realizar – um mecanismo para que os sistemas de monitoramento sejam notificados, de modo que se possa justamente computar os casos em todo o Brasil.
Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa
Segundo as autoridades, o uso de autotestes pela população pode facilitar o diagnóstico de dengue e reduzir a pressão sobre o sistema de saúde brasileiro. Especialistas também recomendam o uso de repelentes para afastar o mosquito Aedes aegypti.
Barra Torres reforçou que a Anvisa também é responsável por autorizar o comércio destes produtos. Ele destacou que existem mais de 600 repelentes registrados no Brasil e que não há qualquer risco de desabastecimento em razão da alta procura. As informações são da Agência Brasil.
Esta post foi modificado pela última vez em 12 de março de 2024 14:34