A OpenAI anunciou duas novas significativas parcerias: um acordo com o jornal francês Le Monde e o conglomerado de mídia espanhol Prisa Media. Com a novidade, usuários do ChatGPT terão acesso a todo conteúdo dos portais, que também servirá para treinar a inteligência artificial (IA) generativa do chatbot.
Para quem tem pressa:
- Vale lembrar que essa não é a primeira parceria da OpenAI com veículos de notícias;
- A startup, apoiada pela Microsoft, também fechou acordos no ano passado com a Axel Springer e a Associated Press para explorar o uso de IA generativa em notícias;
- A onda de contratos chega enquanto a companhia enfrenta uma briga judicial contra o The New York Times, que processou ambas as empresas por usarem seu conteúdo para treinamento sem permissão;
- As publicações noticiosas enfrentam questões como a violação de direitos autorais e a compensação justa quando o seu conteúdo é utilizado para treinar grandes modelos linguísticos.
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Nossa parceria com a OpenAI é um movimento estratégico para garantir a disseminação de informações confiáveis aos usuários de IA, salvaguardando nossa integridade jornalística e fluxos de receita no processo.
Louis Dreyfu, CEO do Le Monde.
Não apenas o NYT, mas o Intercept, Raw Story e AlterNet também entraram recentemente com um processo por direitos autorais contra a OpenAI. A acusação é a mesma: uso de seus artigos sem permissão para treinar a IA do ChatGPT, conforme relatou a Reuters.
IA e direitos autorais
De acordo com uma pesquisa da Patronus AI, empresa especializada em testes de grandes modelos de linguagem, o GPT-4, tecnologia por trás do ChatGPT, é a IA que mais viola direitos autorais, com destaque para o uso de livros, fornecendo respostas copiadas de trechos inteiros.
A Patronus AI investigou os quatro maiores modelos de IA atualmente e divulgou um relatório mostrando com que frequência cada um reproduz textos protegidos por direitos autorais. Claude 2 (Anthropic), Llama 2 (Meta) e o Mixtral (Mistral AI) também foram analisados. Confira detalhes aqui!
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