Imagem feita com inteligência Artificial. Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E
Os drones estão cada vez mais presentes nos campos de batalha (seja na guerra entre Rússia e Ucrânia ou nos conflitos no Oriente Médio). Mais simples e baratos do que outras tecnologias militares, estes equipamentos ainda são mais acessíveis e estão disponíveis para tropas de quase todo o mundo. Além disso, os avanços promovidos pela inteligência artificial podem deixar estas armas ainda mais eficazes nas guerras futuras.
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A Ucrânia tem utilizado drones para realizar diversos ataques (muitos bem-sucedidos) contra a frota naval russa no Mar Negro. No início de fevereiro, por exemplo, equipamentos marítimos não tripulados afundaram o navio de guerra Ivanovets, avaliado em US$ 70 milhões (quase R$ 350 milhões).
Por outro lado, drones desenvolvidos pelo Irã foram adicionados ao arsenal da Rússia e são constantemente empregados em bombardeios realizados contra o território ucraniano. A tecnologia iraniana ainda foi utilizada durante um ataque que matou três militares dos Estados Unidos em uma base na Jordânia no final de janeiro deste ano.
Neste caso específico, os drones, que são produzidos pelo Shahed Aviation Industries Research Center, uma empresa iraniana administrada pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, custam “apenas” cerca de US$ 20 mil (menos de R$ 100 mil).
Os equipamentos também estão servindo ao propósito dos houthis, grupo rebelde iemenita. Eles têm utilizado as tecnologias para atacar navios civis e militares no Golfo de Áden, causando prejuízos bilionários ao comércio internacional.
Ou seja, a eficácia dos drones nos ataques, combinada ao baixo custo de produção e compra, faz destes equipamentos uma verdadeira revolução militar. Mas especialistas concordam que o ápice da tecnologia ainda está por vir.
Esta post foi modificado pela última vez em 15 de março de 2024 12:28