USP: Feira de ciências com projetos de todo o país já tem data para acontecer

Febrace vai receber iniciativas sobre o mosquito da dengue, purificação de água, monitoramento de queimadas e mais
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Ignacio de Lima 15/03/2024 04h40
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(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
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A 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) acontece entre os dias 18 e 22 de março, no campus da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), e vai receber projetos com inovações para problemas da sociedade. Alguns deles incluem soluções para a dengue, monitoramento de queimadas no Amazona e purificação de água.

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A Febrace vai receber projetos de estudantes do Brasil interior. Foram 2.900 iniciativas inscritas, um número recorde nos 22 anos da mostra, e 500 selecionadas como semifinalistas na etapa anterior, à distância.

Agora, serão 226 projetos finalistas na Cidade Universitária, na capital paulista. Durante o mesmo período do evento, os 500 semifinalistas também estarão apresentando seus trabalhos em uma mostra virtual.

Alguns dos projetos desse ano são um nanossatélite para monitoramento de queimadas no Amazonas, uma prótese com impulso neural, papel feito de bagaço de cana-de-açúcar, sistema solar para purificação de água, um robô para reconhecimento e localização de vítimas de afogamento, lenha ecológica feita de borra de café e casca do caroço de manga, e um larvicida natural contra o Aedes aegypti.

Um dos projetos desse ano vai propor soluções para os mosquitos da dengue (Imagem: Vinicius R. Souza/Shutterstock)

Soluções para problemas complexos

De acordo com Roseli de Deus Lopes, coordenadora-geral da Febrace, ao Jornal da USP, são 498 estudantes de todas as regiões do país discutindo descobertas e inovações com pessoas da área, como pesquisadores e visitantes.

Por lá, eles vão propor soluções para problemas da vida real.

A maior parte dos projetos está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] da Organização das Nações Unidas (ONU); cada vez mais os estudantes apresentam soluções criativas para problemas reais das comunidades em que estão inseridos ou mesmo para problemas complexos que afligem o planeta.

Roseli de Deus Lopes

Os autores dos trabalhos ganharão troféus, medalhas, bolsas e estágios e podem concorrem a 300 prêmios de oportunidades no Brasil e no exterior. Os nove projetos selecionadas irão para a Regeneron ISEF 2024, uma competição internacional do gênero, em maio.

Você pode conferir a programação completa e ver os temas deste ano neste link.

Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.