Vulcão gigantesco é descoberto em Marte

Designado como "vulcão Noctis", ele tem 9.022 metros, se estende por 450 km de largura e, segundo os cientistas, está ativo há muito tempo
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Ignacio de Lima 15/03/2024 06h00, atualizada em 15/03/2024 20h51
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Cientistas fizeram uma revelação importante na 55ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, realizada em The Woodlands, no Texas, Estados Unidos. Eles afirmaram que descobriram um vulcão gigante e uma camada de gelo glacial enterrada na parte leste de Marte.

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Localização do vulcão (Imagem: NASA)

Descoberta pode auxiliar no entendimento da evolução geológica marciana

O vulcão estava escondido em uma das regiões mais emblemáticas do planeta vermelho, na fronteira entre o Noctis Labyrinthus (Labirinto da Noite) e os cânions de Valles Marineris (Vales de Mariner).

Designado provisoriamente como “vulcão Noctis”, ele tem 9.022 metros e se estende por 450 km de largura. O tamanho gigantesco e seu complexo histórico de modificações indicam que ele está ativo há muito tempo.

Os pesquisadores também acreditam que exista uma geleira próxima ao vulcão. Isso indicaria uma nova região marciana a ser estudada para entender melhor a evolução geológica de Marte ao longo do tempo.

Estávamos examinando a geologia de uma área onde havíamos encontrado os restos de uma geleira no ano passado, quando percebemos que estávamos dentro de um vulcão enorme e profundamente erodido.

Pascal Lee, cientista planetário do Instituto SETI e do Instituto de Marte
Vulcão tem 9.022 metros e se estende por 450km de largura (Imagem: NASA)

Vulcão ainda é cercado de mistérios

  • O estudo ainda relata a descoberta de uma grande área de depósitos vulcânicos de 5 mil quilômetros quadrados dentro do perímetro do vulcão.
  • Os pesquisadores acreditam que a estrutura foi formada por acumulações em camadas de materiais piroclásticos, lavas e gelo, este último resultante de acúmulos repetidos de neve e geleiras ao longo do tempo.
  • Embora esteja claro que ele está ativo há muito tempo, não se sabe exatamente em que época o vulcão foi formado.
  • Da mesma forma, não existe a certeza de que ele possa entrar em erupção novamente.
  • Por isso, novos estudo serão realizados.
  • As informações são do Phys.org.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.