Durante uma reunião na sexta-feira (15) em Verona, na Itália, os ministros da indústria e tecnologia do G7 se comprometeram a desenvolver uma abordagem comum para uma inteligência artificial (IA) segura, protegida e confiável. Com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Itália, na presidência do grupo, promoveu parcerias abrangentes para melhorar o impacto da IA nos países em desenvolvimento, focando em tornar a tecnologia acessível, desenvolver dados abertos e seguros e reforçar habilidades para avanços sustentáveis.

As conversas resultaram no plano de estabelecer um Centro de IA para o Desenvolvimento Sustentável, com foco em colaboração com países africanos e stakeholders do setor tecnológico, visando contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em 2024.

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Esta decisão seguiu a aprovação de novas regulamentações abrangentes pela União Europeia, destacando o impacto de sistemas avançados de IA como o ChatGPT, que demonstrou habilidades impressionantes, e o DALL-E, capaz de criar imagens a partir de descrições simples. Entretanto, preocupações com os riscos, como a criação de “deepfakes” que podem intensificar a desinformação, foram enfatizadas.

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G7 e o equilíbrio das inovações em IA

O G7, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá, está buscando um equilíbrio entre incentivar a inovação e estabelecer proteções adequadas. Embora haja um esforço conjunto para melhorar a compatibilidade entre os diferentes sistemas de regulação da IA, cada país membro pode ter abordagens variadas.

Nações como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha preferem regulamentações mais leves, optando pela auto-regulação ou adesão voluntária das empresas de tecnologia. Ainda assim, este ano tem sido visto com grande expectativa, marcado por avanços digitais, com Itália e Brasil, liderando respectivamente o G7 e o G20, focando na IA como chave para o desenvolvimento sustentável.