Finalmente começaram a sair os resultados das primeiras análises do material coletado do asteroide Bennu. Qual a importância desses dados? E o que mais pode ser encontrado? Esse é o tema do Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (22).

Amostras Bennu (Crédito: NASA/Erika Blumenfeld/Joseph Aebersold)
Amostras Bennu (Crédito: NASA/Erika Blumenfeld/Joseph Aebersold)

Os primeiros dados indicam que o asteroide Bennu contém reserva surpresa de um mineral chamado fosfato de magnésio. Tais partículas, branco-brilhantes, salpicada nas rochas escuras do asteroide, segundo os cientistas, é um achado raro.

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As amostras indicaram, ainda, a presença generalizada de glicina, o aminoácido mais simples existente é composto vital das proteínas. Também foram encontrados minerais com água dentro, incluindo carbonatos, sulfitos, olivina e magnetita. Segundo os pesquisadores, são evidências tangíveis de que o corpo parental do Bennu testemunhou inúmeros episódios relacionados à água antes que seus fragmentos se fundissem no meteoro

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Para analisar essas revelações, o Olhar Espacial recebe Gabriel Gonçalves. Com graduação e mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ele estudou Astrobiologia e Meteorítica, atuando principalmente no estudo da interação entre microrganismos e meteoritos em seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP).

Gabriel Gonçalves (Imagem: Arquivo Pessoal)

Como assistir ao Programa Olhar Espacial

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTubeFacebookInstagramTwitter (X)LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).