Quem assistiu Homem de Ferro deve lembrar do icônico carro esportivo do bilionário Tony Stark: um Audi R8. Depois de mais de uma década de história, o modelo fabricou sua última unidade nesta semana, na Alemanha. A aposentadoria já havia sido anunciada no ano passado e, com a retirada de um dos modelos da Lamborghini de circulação, deve encerrar a vida do motor V10 5.2.

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Aposentadoria do Audi R8

O fim da fabricação do Audi R8 foi anunciada no final do ano passado, depois de meses de especulação. No entanto, na ocasião, as vendas do modelo subiram em 49%, o que provocou o adiamento.

Agora, não teve jeito e o carro do Homem de Ferro realmente saiu de linha.

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A última unidade foi produzida na Alemanha. Na cor Vegas Yellow e na versão Perfomance Quattro Edition (com fibra de carbono e rodas de 20 polegadas com acabamento na cor bronze), o esportivo vai ficar guardado no museu da marca.

Ao longo dos anos, o R8 teve duas gerações, com opções cupê e roadster. Além disso, foram dois motores: o famoso V10 5.2 e uma outra opção, o V8 4.2.

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(Foto: Marvel/Reprodução)

Motor também sairá de linha (em breve)

  • Um dos grandes chamativos do Audi R8 (além de participação especial no filme da Marvel, claro) é o motor V10 5.2, com 610 cavalos de potência e 57,1 kgfm de torque;
  • O único outro carro que tem esse motor é o Lamborghini Huracán, que em breve também deve sair de circulação;
  • Graças ao dispositivo, o R8 vai de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, com velocidade máxima de 330 km/h;
  • A transmissão é de responsabilidade de uma caixa automatiza de dupla embreagem e sete marchas com tração integral.
Audi R8 em El Paso, no Texas
(Imagem: Ken Hobbes/Shutterstock)

Qual será o sucessor do Audi R8

Outro Audi que saiu de linha recentemente, antes do R8, foi o cupê TT. Ambos não devem receber sucessores diretos tão cedo, deixando a marca sem opções para essa modalidade.

A aposta mais provável é que a montadora alemã vá investir em modelos elétricos, o que justificaria tirar a atenção de uma sequência para o R8. Isso porque as regulações mundiais, principalmente na União Europeia, estão tornando as regras de emissões mais rigorosas e preveem a proibição de vendas dos elétricos já nas próximas décadas.