Um marco importante foi alcançado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (Darpa), dos Estados Unidos, envolvendo um jato pilotado por inteligência artificial (IA) enfrentando um piloto humano. Os testes se basearam em cenários de combate dentro do alcance visual (também conhecidos como “dogfighting”).

Como parte do programa Evolução do Combate Aéreo (ACE), da Darpa, os trabalhos contaram com a parceria da Escola de Pilotos de Teste da Força Aérea dos EUA. Como pano de fundo, analisar o progresso obtido na formação de equipes homem-máquina e autonomia confiável.

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Segundo Frank Kendall, Secretário da Força Aérea dos EUA, o potencial para o combate ar-ar autônomo é imaginável há décadas. E agora, ele diz que o “sonho” está bem mais perto da realidade.

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Segurança máxima para implementação da IA

O programa ACE visa desenvolver tecnologias de IA aeroespaciais confiáveis, capazes de operar jatos com segurança máxima em cenários reais, inclusive ao lado de (ou contra) pilotos humanos. Dê uma olhada no vídeo da Darpa sobre os testes, com cenas muito interessantes:

O agente de IA pilotou a Aeronave de Teste de Simulador de Estabilidade Variável em Voo X-62A, ou VISTA. Trata-se de um antigo F-16D adaptado para simular diferentes características de voo. Já o piloto humano estava no domínio de um F-16 convencional.

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O programa ACE começou em 2021 e vem realizando uma gama de voos de teste sob o comando de IA desde então. Esses testes contam com a presença de pilotos humanos na aeronave apenas como medida de segurança.

Apesar da importância dessas análises em cenários de duelo, as autoridades lembram que focar apenas nesse tipo de atuação é um erro. Todo o trabalho também tem como foco uma base para equipes homem-máquina éticas e confiáveis ​​para aplicações não só militares, como de complexidade civil.

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Via Ars Technica