Uma nova tripulação de três taikonautas (designação para astronautas da China) está prestes a ser lançada à estação espacial Tiangong, para uma missão de 180 dias.
O que você vai ler aqui:
- A China vai enviar um novo trio de astronautas ao espaço;
- Chamada Shenzhou-18, a missão será lançada a bordo de um foguete Long March 2F nesta quinta-feira (25);
- Nesta quarta (24), a Agência Espacial Tripulada da China (CMSA) revelou os tripulantes da missão em uma coletiva de imprensa.
A espaçonave será comandada por Ye Guangfu, de 43 anos, que fez parte da missão Shenzhou-13 em 2021/2022. Junto com ele estarão os pilotos de caça Li Cong, de 34 anos, e Li Guangsu, de 36, que nunca estiveram antes no espaço.
O lançamento está marcado para às 9h59 (pelo horário de Brasília) e você pode assistir pelo canal oficial do site Space.com no YouTube, que vai retransmitir o sinal da emissora chinesa CCTV com exclusividade a partir das 6h45. O trio deve chegar ao destino cerca de sete horas depois.
Ao chegarem, os três se juntarão aos astronautas da tripulação Shenzhou-17, que entregarão o controle da estação espacial em uma cerimônia oficial nos próximos dias, retornando em seguida para a Terra após seis meses de missão.
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O que os novos astronautas da China vão fazer na estação Tiangong
Entre as tarefas que os novos tripulantes têm pela frente, estão algumas atividades extraveiculares (EVAs), também chamadas de caminhadas espaciais. “Os astronautas da Shenzhou-18 realizarão seis entregas de carga por meio do módulo de bloqueio aéreo de carga da estação e implementarão de duas a três atividades extraveiculares”, disse Lin Xiqiang, vice-diretor da CMSA, na coletiva de imprensa.
“Durante as atividades extraveiculares, os astronautas instalarão reforços de proteção de detritos espaciais para tubulações extraveiculares, cabos e equipamentos críticos, e realizarão inspeções, conforme apropriado, para salvaguardar ainda mais a segurança da estação espacial”, completou.
A Shenzhou-18 será a sétima tripulação a visitar Tiangong, estação que a China começou a construir em 2021. O país planeja manter a estação constantemente ocupada e operacional por pelo menos uma década e pretende expandir o posto avançado orbital com mais módulos.
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