10-E Electra: como era o avião dirigido por Amelia Earhart em volta ao mundo?

Confira as característica da aeronave que se tornou um dos maiores mistérios da aviação mundial
Por Matheus Chaves, editado por Layse Ventura 27/04/2024 20h20
Amelia Earhart
Imagem: Domínio Público/WikiMediaCommons
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Após 90 anos do desaparecimento de Amelia Earhart no Oceano Pacífico, a Deep Sea Vision afirmou que pode ter achado os destroços de sua aeronave Lockheed 10-E Electra no fundo do oceano. Relembrando um pouco sobre essa história, vem com a gente e descubra como era o avião.

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Como era o 10-E Electra?

Imagem: Everett Collection/Shutterstock

O avião era chamado por Earhart de “Laboratório Voador” e foi comprado pela aviadora justamente para fazer a volta ao mundo. A aeronave era um monoplano bimotor, feita totalmente de metal, com asa baixa e trem de pouso retrátil.

Esse era o modelo 10, que havia sido fabricado em cinco versões com o número máximo de 149 aeronaves construídas entre os anos de 1934 e 1941. A empresa fabricante, Lockheed, fabricou quinze modelos 10Es, e o que foi comprado por Earhart tinha o número de série 1055.

Como a aviadora estava planejando dar a volta ao mundo, ela pediu para que fossem realizadas algumas mudanças. Dentre elas, foi colocado um posto de navegação na parte traseira, implementado o piloto automático Sperry, itens de rádio e navegação e baterias adicionais.

Além disso, Amelia pediu para que as janelas dos passageiros fossem retiradas e ainda colocados quatro tanques auxiliares para combustível. A aeronave tinha uma envergadura de 16.7 metros, altura de 3 metros e o comprimento de 11.7 metros. Também foram removidos os assentos na cabine. Tudo isso para permitir que o avião conseguisse fazer voos de longa distância.

A história sobre o desaparecimento da aeronave

No dia 2 de julho de 1937, Amelia Earhart, pioneira na aviação dos Estados Unidos, e o navegador Fred Noonan, um aviador pioneiro, decolaram na aeronave Lockheed Electra, de Papua Nova Guiné, na Oceania, com a intenção de chegar à ilha Howland, no Oceano Pacífico. O objetivo final de Earhat era dar a volta ao mundo, mas infelizmente isso não foi possível.

De acordo com o governo dos Estados Unidos, os dois estavam em contato via rádio com o Cutter Itasca, da Guarda Costeira dos EUA, que estava perto da costa da Ilha Howland. Os dois haviam dito que o avião não tinha combustível suficiente. Após isso, eles nunca mais foram vistos.

Assim, a teoria oficial defendida pelo governo dos EUA é que a aeronave ficou sem combustível e os dois aviadores caíram no Oceano Pacífico perto de Howland e morreram.

Matheus Chaves
Colaboração para o Olhar Digital

Matheus Chaves é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.