Após 90 anos do desaparecimento de Amelia Earhart no Oceano Pacífico, a Deep Sea Vision afirmou que pode ter achado os destroços de sua aeronave Lockheed 10-E Electra no fundo do oceano. Relembrando um pouco sobre essa história, vem com a gente e descubra como era o avião.

Leia mais:

publicidade

Como era o 10-E Electra?

Imagem: Everett Collection/Shutterstock

O avião era chamado por Earhart de “Laboratório Voador” e foi comprado pela aviadora justamente para fazer a volta ao mundo. A aeronave era um monoplano bimotor, feita totalmente de metal, com asa baixa e trem de pouso retrátil.

Esse era o modelo 10, que havia sido fabricado em cinco versões com o número máximo de 149 aeronaves construídas entre os anos de 1934 e 1941. A empresa fabricante, Lockheed, fabricou quinze modelos 10Es, e o que foi comprado por Earhart tinha o número de série 1055.

publicidade

Como a aviadora estava planejando dar a volta ao mundo, ela pediu para que fossem realizadas algumas mudanças. Dentre elas, foi colocado um posto de navegação na parte traseira, implementado o piloto automático Sperry, itens de rádio e navegação e baterias adicionais.

Além disso, Amelia pediu para que as janelas dos passageiros fossem retiradas e ainda colocados quatro tanques auxiliares para combustível. A aeronave tinha uma envergadura de 16.7 metros, altura de 3 metros e o comprimento de 11.7 metros. Também foram removidos os assentos na cabine. Tudo isso para permitir que o avião conseguisse fazer voos de longa distância.

publicidade

A história sobre o desaparecimento da aeronave

No dia 2 de julho de 1937, Amelia Earhart, pioneira na aviação dos Estados Unidos, e o navegador Fred Noonan, um aviador pioneiro, decolaram na aeronave Lockheed Electra, de Papua Nova Guiné, na Oceania, com a intenção de chegar à ilha Howland, no Oceano Pacífico. O objetivo final de Earhat era dar a volta ao mundo, mas infelizmente isso não foi possível.

De acordo com o governo dos Estados Unidos, os dois estavam em contato via rádio com o Cutter Itasca, da Guarda Costeira dos EUA, que estava perto da costa da Ilha Howland. Os dois haviam dito que o avião não tinha combustível suficiente. Após isso, eles nunca mais foram vistos.

publicidade

Assim, a teoria oficial defendida pelo governo dos EUA é que a aeronave ficou sem combustível e os dois aviadores caíram no Oceano Pacífico perto de Howland e morreram.