Representação artística de uma explosão solar violenta. Crédito: Twin Design -Shutterstock
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste domingo (5), o agrupamento de manchas solares designado AR3663 desencadeou 10 erupções, sendo oito de grau moderado (M) e duas de grau forte (X).
Na segunda-feira (6), como era esperado, mais uma poderosa explosão foi detectada na mesma região hiperativa, desta vez do tipo X4.5, uma das mais fortes dos últimos tempos – atrás apenas de uma X6.37 produzida em fevereiro.
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De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, a radiação da erupção causou um apagão profundo de ondas curtas ao redor do Oceano Índico. Marinheiros e operadores de rádio amador podem ter notado perda de sinal em frequências abaixo de 30 MHz por até 30 minutos após o pico da explosão, que foi às 15h35 (pelo horário de Brasília).
O episódio marca a 4ª explosão X desde 3 de maio (X1.6, X1.2, X1.2, X4.5), tornando o grupo AR3663 a região mais ativa do Ciclo Solar 25 até agora. O aglomerado está queimando com tanta frequência porque tem um campo magnético “beta-gama-delta” instável, no qual polaridades opostas estão colidindo em proximidade explosiva.
É esperado que pelo menos uma CME alcance a Terra até quinta-feira (9) como resultado dessa recente metralhadora de explosões solares de classificação máxima em AR3663. Meteorologistas da NOAA estimam uma chance de 50% de mais explosões X nas próximas 24 horas nesse mesmo local.
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de maio de 2024 11:21