Buscando impulsionar a busca por um dos seus dispositivos mais caros, a Apple está se preparando para iniciar as vendas do Vision Pro fora dos EUA, conforme revelou a Bloomberg News. Segundo o portal, a empresa já estaria treinando funcionários para demonstrar o produto a clientes de outros países, liberando-o, inicialmente, para Alemanha, França, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Singapura e China.
O que você precisa saber:
- Ainda segundo a agência de notícias, a Apple deve levar o Vision Pro aos mercados internacionais após a Worldwide Developers Conference (WWDC), programado para ser realizado de 10 a 14 de junho;
- A empresa ainda não divulgou em quais países o dispositivo estará à venda, mas os únicos funcionários selecionados para treinamento são dos territórios mencionados;
- O Apple Vision Pro está à venda nos Estados Unidos desde fevereiro. Até o momento, existem poucos detalhes sobre o lançamento do produto fora do país, mas Tim Cook, CEO da big tech, revelou em outra ocasião que isso aconteceria ainda este ano (ao menos na China).
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O lançamento do headset nos mercados internacionais pode ajudar a Apple a atrair clientes em um momento complicado nas vendas de seu produto mais popular, o iPhone — principalmente na China, seu principal mercado.
Além disso, após um investimento alto no desenvolvimento do Vision Pro, que é um dos produtos mais caros da marca dos últimos anos, a demanda vem desacelerando, segundo analistas, e isso após um entusiasmo inicial que animou a Apple — mas o preço elevado frustrou as metas.
O Vision Pro custa em torno de US$ 3.499, mas pode chegar a US$ 5.200 (cerca de R$ 25 mil) com configurações mais avançadas e acessórios como bolsa e bateria externa.
O Apple Vision Pro será vendido no Brasil?
Conforme mencionado, são poucas as informações sobre a venda internacional do Vision Pro. Oficialmente não existem informações sobre a venda no Brasil, mas o analista Ming-Chi Kuo disse em outra ocasião que o dispositivo também poderia ter um lançamento global antes da WWDC.
Vale lembrar que Cook confirmou a chegada do headset ainda este ano na China, mercado estratégico para marca e de onde vem perdendo espaço para a Huawei e outras concorrentes locais.
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