Quando pesquisamos em livros ou na internet, é fácil constatar que muitas estrelas possuem milhões de anos de existência. Apesar dessa idade avançada, elas não são imortais e, eventualmente, vão morrer algum dia. Mas como uma estrela nasce e qual o ciclo de vida dela até a morte? Será que a morte é mesmo o último estágio de sua evolução? Confira a resposta para essas e outras perguntas a seguir.

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Qual o ciclo de vida de uma estrela?

Tudo começa com gás e poeira: após uma grande explosão, esses detritos e gases se fundem e formam algo que chamamos de “nebulosa”. Elas são nuvens cósmicas feitas de poeira, plasma e hidrogênio e, sub as condições certas, esses materiais são fundidos a nível nuclear e formam as protoestrelas.

Explicando de forma generalizada, as protoestrelas podem ser entendidas como a etapa inicial para o corpo celeste, eventualmente, se tornar uma estrela de verdade. Após algum tempo, há o que chamamos de sequência principal, que é a fase de maior estabilidade para uma estrela: hidrogênio, hélio e outras substâncias passam por uma série de reações para criar um núcleo e, posteriormente, criar uma estrela propriamente dita.

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Berçário estelar Rho Ophiuchi representa o que pode parecer os “espirros” (Imagem: NASA, ESA, CSA, STScI, Klaus Pontoppidan (STScI))

Assim, a estrela passa a consumir seu estoque pessoal de hidrogênio até que este combustível seja completamente consumido. Além da presença de hidrogênio em seu núcleo, outras características, como radiação e gravidade, exercem uma influência significativa para manter o astro estável por muitos e muitos anos.

Conforme a reserva de hidrogênio passa a diminuir, a estrela passa por um processo de expansão. Em seguida, alguns dos componentes químicos de seu interior, como hélio, carbono e oxigênio, passam a se fundir no núcleo até que todo o sistema sobrecarregue – –– devido a instabilidades de energia, pressão e gravidade –– e ocasionando uma explosão cataclísmica, chamada de supernova.

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Se for o caso de uma estrela supermassiva, após a explosão, ela pode gerar uma estrela de nêutrons no lugar, uma anã branca ou um buraco negro. No caso de um astro com pouca massa, a supernova pode criar uma nebulosa, por exemplo.