A descoberta de um fóssil de uma espécie até então desconhecida pode ajudar os pesquisadores a entender melhor como se deu a evolução dos mamíferos. Paleontólogos do Museu de Natureza e Ciência de Denver, nos Estados Unidos, encontraram restos do crânio e da mandíbula de uma pequena criatura, batizada de Militocodon lydae.

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Espécie viveu após os dinossauros

  • Os fósseis foram encontrados no estado do Colorado, nos EUA.
  • Segundo os pesquisadores, o Militocodon lydae foi um ancestral dos animais com casco, como porcos, cervos e vacas.
  • A espécie teria vivido há cerca de 65 milhões de anos, aproximadamente 600 mil anos após a extinção em massa que causou o desaparecimento dos dinossauros.
  • Os cientistas acreditam que, cerca de 300 mil anos após esse evento, os mamíferos começaram a apresentar um aumento significativo de tamanho.
  • As informações são do History Channel Brasil.
Escavações que localizaram os fósseis de Militocodon lydae (Imagem: divulgação/Museu de Natureza e Ciência de Denver)

Importância da descoberta para o estudo dos mamíferos

Os paleontólogos afirmam que o Militocodon lydae tinha o tamanho aproximado de uma chinchila, medindo entre 22 e 35 centímetros e pesando apenas cerca de 900 gramas. O crânio e as mandíbulas fósseis do animal foram descobertos em rochas datadas logo após a extinção dos dinossauros. 

De acordo com os pesquisadores, rochas desse intervalo de tempo têm um registro fóssil notoriamente pobre. Por isso, a localização e descrição de um crânio de mamífero fóssil é um passo importante para documentar a diversificação inicial dos mamíferos após a última extinção em massa da Terra.

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A descoberta agora abre diversas portas para o entendimento da evolução dos mamíferos no nosso planeta. Este pode ser um elo que faltava para novos estudos sobre o tema, o que pode mudar completamente a compreensão sobre o assunto aceita até agora pela ciência.