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Por mais avançadas que possam ser, até a medicina e a tecnologia têm limites. Um biólogo-molecular resolveu desafiar ambos ao mesmo tempo: ele propôs o BrainBridge, projeto que vai usar robôs e IA para realizar transplantes de cabeça e de corpo. A intenção é dar nova vida a pacientes com doenças graves e terminais.
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Transplante de cabeça e rosto graças a robôs
A ideia é do biólogo molecular Hashem Al-Ghaili. Segundo o New Atlas, ele ficou conhecido em 2022 quando propôs gerar um bebê em útero artificial, conhecido como EctoLife.
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O projeto da vez, o BrainBridge, é ainda mais ousado. Nele, o biólogo planeja usar a velocidade dos robôs para preservar a condição cerebral de um indivíduo enquanto sua cabeça é transplantada para um corpo de um doador compatível.
Veja como seria na prática (por sua conta e risco):
Cirurgia também contaria com IA
- Além dos robôs, a cirurgia seria conduzida por algoritmos de IA que direcionariam as máquinas para realizar a operação;
- No procedimento, a cabeça seria removida e fixada ao novo torso conectando a medula espinhal, nervos e vasos sanguíneos. Um adesivo químico patenteado seria usado para reconectar os neurônios;
- Segundo Al-Ghaili, o sistema pode ser usado para dar “nova esperança” à pacientes com condições incuráveis, como câncer estágio 4, paralisia e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson;
- No anúncio do BrainBridge, ocorrido no final do ano passado, o biológico indicou que teria plano de oito anos até realizar a primeira cirurgia;
- Ele reconheceu alguns desafios, como reconectar a coluna vertebral, que espera que sejam resolvidos até lá.

Em que pé está o transplante de cabeça e rosto
Desde o anúncio, a comunidade científica e médica pouco se manifestou em relação ao BrainBridge. Uma proposta de transplante de cabeça e rosto já havia sido proposta anteriormente, com expectativa de chegar até 2017.
Isso não aconteceu, o que pode ter motivado a descrença. O site do projeto deixa bem claro que, por ora, o BrainBridge ainda está na “fase conceitual”.