Após a gestão de Joe Biden anunciar uma taxação de 100% sobre importações da China, incluindo carros elétricos, engana-se quem pensa que a notícia agradou um dos principais concorrentes das montadoras chinesas: Elon Musk. O dono da Tesla criticou a decisão do governo estadunidense.
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“Nem a Tesla, nem eu pedimos essas tarifas, aliás, fiquei surpreso quando foram anunciadas. Coisas que inibem a liberdade de troca ou distorcem o mercado não são boas”, disse Musk durante o evento Viva Technology, onde participou por vídeo.
O anúncio feito por Biden nos últimos dias, que define uma nova tarifa sobre importações chinesas, sobretudo seus veículos elétricos, é um esforço para apoiar a produção nos EUA. A China começou a preocupar as montadoras americanas por conseguir comercializar veículos elétricos por um valor mais baixo do que as fabricantes locais.
Elon Musk já havia pedido por medidas que brecassem o avanço chinês no mercado global de EVs
- Elon Musk foi um dos que reclamou do meteórico avanço da China e seus carros elétricos nos mercados do ocidente.
- Em janeiro, o bilionário disse que eram necessárias barreiras comerciais ou a China “demoliria a maioria das outras empresas automobilísticas do mundo”.
- Após ser superada em vendas no final de 2023, a Tesla recuperou o título de maior fabricante de veículos elétricos do mundo de sua rival chinesa BYD, com base nas vendas de automóveis no primeiro trimestre deste ano.
Desta vez, contudo, Musk foi sua contra suas próprias declarações contra a China em janeiro. Ele disse que a Tesla competiu “muito bem” no principal mercado chinês sem tarifas.
“A Tesla compete muito bem no mercado da China, sem tarifas e sem apoio deferente. Sou a favor da ausência de tarifas”, disse Musk.
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