Os furacões são fenômenos naturais impressionantes e devastadores que, ao longo dos séculos, deixaram um rastro de destruição e tragédia. Esta lista explora os cinco maiores e mais terríveis furacões que a humanidade já testemunhou, analisando suas causas, impactos e o legado que deixaram. Acompanhe-nos nessa jornada pelos ventos mais ferozes da história.

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Furacão Katrina (2005)

katrina foi um dos piores furacões
Imagem: Folha/Reprodução

O Furacão Katrina é, sem dúvida, um dos piores furacões da história recente. Formado em agosto de 2005, este ciclone tropical alcançou a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, com ventos que ultrapassaram os 280 km/h. Sua força destrutiva foi sentida principalmente nos estados de Louisiana e Mississippi, nos Estados Unidos, com Nova Orleans sendo a cidade mais atingida.

O Katrina causou inundações catastróficas devido ao rompimento dos diques que protegiam Nova Orleans. Mais de 1.800 pessoas perderam a vida e os prejuízos econômicos foram estimados em cerca de 125 bilhões de dólares. Este furacão destacou falhas significativas na preparação e resposta a desastres nos Estados Unidos, levando a reformas importantes na gestão de emergências.

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Furacão Galveston (1900)

Imagem: Reprodução

O Furacão de Galveston de 1900 é considerado o desastre natural mais mortal da história dos Estados Unidos e consequentemente um dos piores furacões. Em 8 de setembro de 1900, um furacão de categoria 4 atingiu a cidade de Galveston, no Texas, com ventos de até 215 km/h e uma maré de tempestade de 4,6 metros que submergiu a ilha.

Cerca de 8.000 a 12.000 pessoas morreram, representando uma enorme tragédia para a época. A cidade de Galveston foi praticamente destruída, e os esforços de reconstrução foram extensivos. Este furacão levou a avanços significativos na meteorologia e na construção de barreiras contra inundações.

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Furacão Mitch (1998)

Imagem: Reprodução

O Furacão Mitch é lembrado como um dos mais devastadores a atingir a América Central e um dos maiores furacões já vistos. Formado em outubro de 1998, Mitch atingiu a categoria 5, com ventos de até 290 km/h. Seu impacto foi sentido em países como Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador.

As chuvas torrenciais causadas pelo Mitch resultaram em inundações e deslizamentos de terra que devastaram regiões inteiras. Estima-se que entre 11.000 a 19.000 pessoas perderam a vida, e milhões ficaram desabrigadas. O custo econômico foi de aproximadamente 6 bilhões de dólares, e a recuperação foi lenta, com muitos países ainda sentindo os efeitos do furacão anos depois.

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Furacão Sandy (2012)

Imagem: ArchDaily Brasil/Reprodução

O Furacão Sandy, também conhecido como “Superstorm Sandy”, foi um dos furacões mais destrutivos a atingir a costa leste dos Estados Unidos. Formado em outubro de 2012, Sandy alcançou a categoria 3, mas seus efeitos foram exacerbados por sua enorme extensão e pela combinação com uma frente fria, criando uma tempestade híbrida.

Sandy causou estragos significativos em estados como Nova Jersey e Nova York, onde inundações severas atingiram áreas metropolitanas densamente povoadas. Mais de 230 pessoas morreram, e os danos materiais foram estimados em cerca de 70 bilhões de dólares. A tempestade trouxe à tona discussões sobre mudanças climáticas e infraestrutura urbana resiliente.

Furacão Irma (2017)

Furacao Irma foi um dos maiores furacões da história
Imagem: G1/Reprodução

O Furacão Irma, um dos mais poderosos já registrados no Atlântico, devastou várias ilhas do Caribe e partes da Flórida em setembro de 2017. Irma alcançou a categoria 5, com ventos que ultrapassaram os 295 km/h, mantendo essa intensidade por um período recorde.

As ilhas de Barbuda, Saint Barthélemy e Saint Martin foram praticamente destruídas, com perdas de vidas e danos materiais severos. Na Flórida, milhões de pessoas foram evacuadas, e os prejuízos econômicos ultrapassaram os 77 bilhões de dólares. A resposta ao Irma envolveu um dos maiores esforços de evacuação e recuperação na história dos Estados Unidos.

Os furacões, embora poderosos e muitas vezes trágicos, também são um lembrete da força e da capacidade de adaptação dos seres humanos. Com cada desafio, emergem novas oportunidades para aprender e crescer, tornando-nos mais preparados para enfrentar as tempestades que ainda estão por vir.