Imagem: gerada por inteligência artificial (Dall-E) /Nayra Teles
O diagnóstico da maioria das doenças neurodegenerativas requer sintomas concretos ou até mesmo uma biópsia cerebral. Só então é possível iniciar o tratamento. Se essas condições fossem detectadas por meios mais rápidos e menos invasivos, as terapias poderiam ser aplicadas mais cedo e gerar melhores resultados.
Cientistas parecem ter encontrado uma solução para a questão. Por meio de um simples exame de sangue será possível identificar doenças como a demência frontotemporal (DFT), esclerose lateral amiotrófica (ELA) e a paralisia supranuclear progressiva (PSP), facilitando o diagnóstico.
A pesquisa foi conduzida por pesquisadores do Hospital Universitário de Bonn (UKB) e outras instituições de pesquisa na Alemanha e na Espanha.
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O exame de sangue para DFT, ELA e PSP deve ser aplicado primeiro em pesquisas e desenvolvimento de terapias para as doenças. Depois, os pesquisadores acreditam que também poderá ser utilizado para detectar as condições de forma rápida e não invasiva.
As doenças neurológicas do tipo genético são as poucas em que é possível ter certeza do diagnóstico. Essa técnica vai permitir o mesmo nível de precisão durante a vida do paciente, mesmo quando não for o caso.
A longo prazo, considero realista que esses biomarcadores [proteínas tau e TDP-43] também sejam usados para diagnóstico na rotina médica. Seria particularmente importante para determinar como se desenvolvem ao longo do curso de uma doença, e quão cedo eles surgem no curso da doença
Anja Schneider, líder da pesquisa, para o Medical Xpress
O estudo completo foi publicado na revista científica Nature Medicine.
Esta post foi modificado pela última vez em 18 de junho de 2024 14:40