Imagem: Jack B./Unsplash
Uma nova tecnologia criada pela startup Q-Pixel, com sede em Los Angeles (EUA), pode revolucionar o mundo das exibições de vídeo.
As imagens nas telas OLED e MicroLED existentes são compostas de elementos de imagem individuais chamados píxeis. Cada píxel, por sua vez, consiste em três LEDs microscópicos lado a lado, conhecidos como subpíxeis.
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Um deles é vermelho, um é verde e o outro é azul. Variando a intensidade de cada subpixel em relação aos demais, é possível fazer com que o píxel completo assuma qualquer cor do arco-íris quando visto pelo olho humano.
Uma limitação da tecnologia reside no fato de que, como cada píxel deve ser grande o suficiente para acomodar três subpíxeis, a resolução da tela não é tão nítida como seria de outra forma.
Embora essa desvantagem possa não importar muito com TVs ou laptops, ela se torna um problema com headsets de realidade virtual (RV), como o Apple Vision Pro, já que os olhos dos usuários ficam bem próximos da tela.
Fabricar e organizar todos os subpíxeis dentro dos milhões de píxeis que compõem uma tela é um processo muito complicado e trabalhoso, o que leva a produtos com telas de ultra-alta definição terem preço muito elevado. Mas é aí que entra a nova tecnologia da Q-Pixel.
Segundo a empresa, o processo de montagem de seus displays é muito mais simples e fácil do que o exigido atualmente para displays OLED e MicroLED de ultra-alta definição.
Além disso, como outros MicroLEDs, afirma-se que os Q-Pixel oferecem tempo de resposta mais rápido, maior brilho, vida útil mais longa e eficiência energética superior em comparação com os LEDs usados em monitores convencionais.
Esta post foi modificado pela última vez em 2 de julho de 2024 12:37
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