Imagem da bandeira da China fincada no lado oculto da Lua pela Chang'e-6 (Imagem: Divulgação/CNSA)
A China se tornou o primeiro país do mundo a conseguir amostras do lado oculto da Lua. Como noticiado pelo Olhar Digital, nesta terça-feira (25), a cápsula da missão Chang’e-6 pousou na Mongólia três semanas após ter decolado do satélite natural. Nesta quarta-feira (26), as primeiras imagens do objeto no solo foram reveladas.
O pouso ocorreu às 03h07 no horário de Brasília. A cápsula contou com um paraquedas para reduzir a velocidade antes de chegar ao solo. “A missão de exploração lunar Chang’e-6 obteve sucesso total”, disse Zhang Kejian, diretor da Administração Espacial Nacional da China, do controle da missão.
Apesar da necessidade de satélite retransmissor para comunicação com a Terra no lado oculto da Lua, a Chang’e-6 teve autonomia aprimorada, de modo a depender menos do Queqiao-2, satélite de retransmissão chinês, além do suporte terrestre, disse Huang Hao, especialista espacial da China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), à agência de notícias estatal da China.
Conforme dito anteriormente, o pouso da sonda na Mongólia Interior foi planejado, bem como a data em que isso iria acontecer. O Olhar Digital falou sobre este assunto aqui.
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A CNSA disse ainda que, uma vez que todo o trabalho em solo a ser realizado com a Chang’e-6 for concluído, ela será transportada de avião para Pequim, onde o contêiner de amostra e sua carga serão removidos.
A nota da agência pontua ainda que, depois desses procedimentos, a Administração Espacial Nacional da China fará cerimônia, na qual entregará, formalmente, as amostras de rochas do lado oculto da Lua ao sistema de aplicação terrestre para armazenamento, análises e pesquisas.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de junho de 2024 10:15